Foto: Reprodução/Twitter Minas Tênis Clube
Por Armando Edra
A final da Superliga Feminina 2020/2021 foi digna de um grande filme de Hollywood. Na primeira partida do clássico mineiro que ocorreu na última quinta-feira (1º), o Praia Clube dominou a partida e venceu com facilidade por 3 sets a 1 (21/25, 12/25, 25/21 e 22/25), um domínio total do jogo em cima do Minas. Porém, na segunda partida realizada no último sábado (03), o Minas teve sua revanche e também venceu por 3 sets a 1 (25/19, 20/25, 25/27, 23/25), levando a disputa para o terceiro jogo.
No jogo decisivo da final, ambas as equipes estavam ansiosas, impondo um ritmo muito agressivo na tentativa de finalizar o quanto antes a partida, o que levou a sets dominados por uma só equipe. O Minas venceu o primeiro set por 25 a 17 e viu o Praia Clube virar o jogo ao vencer o segundo e terceiro sets por 13/25 e 12/25. Neste momento, a equipe de Uberlândia despontava como franca favorita para levar o título, mas o time da capital mineira se superou mais uma vez, levando o quarto e quinto sets por 25 a 18 e 15 a 11 e sagrando-se campeão pela quarta vez da Superliga Feminina de Vôlei.

Além do título, o Minas consagrou sua temporada como a melhor campanha da competição, com apenas duas derrotas e chegando a ter 24 vitórias seguidas na temporada, o que demonstrou a força da equipe diante de suas adversárias. Contra o Praia Clube, por exemplo, foram cinco vitórias em seis confrontos ao todo.
Carol Gattaz, craque do Minas e da Seleção Brasileira, destacou a entrega de sua equipe, que, nos momentos de dificuldade da partida, conseguiu se superar para conquistar o troféu sobre o rival de Uberlândia.
“Final é assim. A gente começou o primeiro set de forma brilhante, mas sabia que o Praia não jogou o melhor. A gente caiu de produção, mas no final conseguimos nos recuperar. Foi mais no coração mesmo, a gente queria muito, e acho que esse grupo merecia pela campanha que fizemos”, disse a capitã, que fez apenas quatro pontos na final, mas exerceu importante liderança.
Pelo lado do Praia, a equipe apresentou bons momentos durante a partida, principalmente no segundo e terceiro sets. Contudo as oscilações nos fundamentos em momentos-chaves da partida foram o suficiente para tirarem o título do time com o maior investimento da Liga e repleto de jogadoras de nível de Seleção.
Seleção da Superliga Feminina
Como esperado, o Minas dominou a maioria dos prêmios da Seleção da Superliga com três jogadoras na equipe (Macris, Thaísa e Pri Daroit), além dos prêmios de melhor técnico para o italiano Nicola Negro e os de melhores jogadoras da temporada, da final e de craque da galera. Thaísa demonstrou muita garra durante toda a temporada. Mesmo após séria lesão no seu joelho esquerdo, conseguiu atuar em alto nível com seus perigosos saques e sua presença intimidadora no bloqueio.
Levantadora: Macris (Minas)
Oposta: Tandara (Osasco)
Ponteiras: Fê Garay (Praia Clube) e Pri Daroit (Minas)
Centrais: Thaisa (Minas) e Carol (Praia Clube)
Líbero: Camila Brait (Osasco)
Técnico: Nicola Negro (Minas)
Craque da galera: Thaisa (Minas)
MVP da Final: Macris (Minas)
MVP: Thaisa (Minas)