Por: Clara Jares. Arte de capa por: Matheus Bisaggio

Desde seu primeiro ano em 1991, a Copa do Mundo Feminina tornou-se um evento esportivo famoso e reconhecido em todo o mundo. O torneio organizado pela FIFA é um marco importante na luta pela igualdade de gênero no futebol, dando às jogadoras a oportunidade de mostrar seus talentos e competir no cenário mundial.

A história da Copa do Mundo Feminina começou na China, onde oito seleções disputaram pelo título. A equipe dos Estados Unidos emergiu como campeã, estabelecendo um padrão de excelência que se tornaria uma característica do torneio. Desde então, a Copa vai acontecendo a cada quatro anos, dando às jogadoras a chance de brilhar e inspirar uma nova geração de talentos.

Ao longo dos anos, o campeonato teve um crescimento significativo no número de participantes e no interesse do público. Mais equipes entraram na liga, e o nível de habilidade e a competitividade aumentaram exponencialmente. Jogadoras icônicas como Mia Hamm, Marta, Abby Wambach e Birgit Prinz se tornaram nomes conhecidos em todo o mundo, contribuindo para o avanço do futebol feminino.

A Copa do Mundo Feminina de 2019, realizada na França, foi um marco importante na história do torneio. Estádios lotados, audiência recorde de TV e as redes sociais demonstraram um interesse crescente pelo futebol feminino. A quarta vitória da equipe dos EUA, liderada por jogadoras como Megan Rapinoe e Alex Morgan, não apenas consolidou seu domínio no esporte, mas também ajudou a ser um símbolo de empoderamento e igualdade.

A próxima edição da Copa do Mundo Feminina está marcada para 2023, na Austrália e na Nova Zelândia, sendo dois países distintos, mas no mesmo continente. A escolha desses países para sediar o evento reflete o compromisso de promover o futebol feminino em regiões de crescente interesse pelo esporte.

Com 32 equipes participantes, o torneio terá um formato expandido, criando oportunidades para que mais países possam competir e mais jogadores terem excelência. Além disso, vão ser proporcionados estádios modernos, infraestrutura de alta qualidade e a paixão dos torcedores australianos e neozelandeses que prometem criar uma atmosfera memorável.

A competição de 2023 também pretende deixar um legado duradouro no desenvolvimento do futebol feminino. Iniciativas estão sendo tomadas para fortalecer as bases do esporte, desde o treinamento de jovens jogadoras até o investimento em programas de desenvolvimento técnico e de infraestrutura. O objetivo é estimular ainda mais o desenvolvimento e a profissionalização do futebol feminino.