Por Juliana Santos
Ele vai bem no lanche, no almoço, no jantar e em todos os tipos de festas, desde os aniversários às festas juninas e infantis, quermesses, até mesmo, quando bate a fome na madrugada. O preparo é simples e rápido, mas rende uma refeição saborosa.
Os Estados Unidos é o berço do hot dog que nasceu no dia 9 de setembro de 1884, na cidade de Nova York. Acredita-se que a delícia teria sido inventada por um imigrante alemão, que teve a incrível ideia de colocar uma salsicha dentro de um pão, que é uma forma bem prática de se alimentar. Com esses imigrantes veio a salsicha tipicamente de Frankfurt, chamada de “dachshund”, utilizada para popularizar esse alimento.
Outra versão da história relata que a criação remonta de 1890, em Yale, quando “carroças de cachorro” vendiam os lanches com salsichas nos dormitórios.
Segundo a associação americana do cachorro-quente, The National Hot Dog and Sausage Council (NHDSC), há algumas versões para o seu nome. Uma delas é de 1901, quando em um jogo no New York Polo Grounds, vendedores gritavam “peguem as salsichas dachshund enquanto ainda estão quentes (Get your dachshund sausages while they’re red hot!)”, e o cartunista do New York Journal, Tad Dorgan, ilustrou a cena escrevendo “hot dogs” por não saber soletrar “dachshund”.
O cachorro quente é muito versátil, existem várias maneiras de se comer, em cada estado do Brasil o pão com salsicha é incrementado de forma diferente.
Na Bahia, ele pode ser encontrado com azeite de dendê e um bocado de abóbora. Em Brasília, leva queijo, bacon ou um tempero picante, pasta de alho. Em Manaus, o nome dessa iguaria é Kikão, é possível encontrá-lo com ingredientes bem naturais, como cenoura e repolho, em outras regiões do Norte é chamado de x-caboquinho, e possui ingredientes como o tucumã (fruto dado na palmeira da Amazônia) e pode ter queijo coalho e até lascas de coquinho. A receita do Pará tem tucupi (líquido extraído da mandioca) e folhas de jambú (erva típica da região).
O cachorro-quente mineiro ganha versões com rapadura, bacon, milho, pimenta biquinho em conserva, pimentão verde, tomate e ervilha. No Nordeste, o cachorro-quente é composto por carne moída, enquanto o hot dog é servido com salsicha, há quem faça a mistura dos dois ingredientes. O dogão paulistano leva até purê de batatas, no carioca vai uva passa, ovo de codorna, azeitona e calabresa e o gaúcho leva o chucrute, uma conserva de repolho fermentada.

Ficou com vontade de comer um cachorro quente? Segue uma receita básica para você incrementar do jeito que quiser.
Ingredientes:
1 fio de azeite
3 dentes de alho picados
1 cebola picada
Meio pimentão verde em tiras finas
1 quilo de salsicha
Sal a gosto
Cheiro-verde a gosto
300 gramas de molho de tomate
Maionese a gosto
Ketchup a gosto
Mostarda a gosto
Batata palha a gosto
1 pacote de pão para cachorro-quente
Modo de Preparo
Em uma panela, refogue 3 dentes de alho picados e 1 cebola picada em um fio de azeite.
Em seguida, adicione meio pimentão verde em tiras, sal a gosto e cheiro-verde a gosto. Misture.
Depois, acrescente 300 gramas de molho de tomate e 1 quilo de salsicha. Deixe cozinhar por 10 minutos.
Corte o pão e espalhe maionese, o molho e acrescente a salsicha.
Finalize com ketchup, mostarda e batata palha a gosto, dentre outros.
