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Por Roberto Fraga
O dia 14 de setembro marca o nascimento do cronista Osvaldo Almeida, um dos responsáveis pela propagação do carnaval de rua em Pernambuco. Já a data 9 de setembro, remete ao ano de 1907, quando o termo “frevo” apareceu, pela primeira vez, no periódico “Jornal Pequeno”, no Recife.
O termo “frevo” tem sua origem no verbo “ferver”, que era popularmente pronunciado como “frever”. Por ter um ritmo acelerado e mover multidões, era dito que a manifestação causava “um frevor”, flexão da palavra “fervor”, dando, assim, origem ao nome.
No ano de 2012 o Frevo foi considerado pela UNESCO um Patrimônio Imaterial da Humanidade, sob a designação “Frevo: Arte do Espetáculo do Carnaval de Recife”.

O Frevo no Rio de Janeiro
Em 2008, a escola de samba Estação Primeira de Mangueira, homenageou os 100 anos do frevo levando para o desfile na Sapucaí o enredo “100 anos do frevo, é de perder o sapato. Recife mandou me chamar…” que viria a se tornar um dos sambas-enredo mais clássicos e reproduzidos do carnaval carioca. O samba pode ser facilmente encontrado no YouTube ou pelo Spotify.
Durante o carnaval de rua, blocos como o Maracatu Carioca (@maracatucarioca) dão um gosto ao carioca de como é o espírito do frevo pernambucano, além de outros ritmos tradicionais do carnaval.
