Por Thiago Martins. Foto de capa: Breaking Luan e Toquinh. Divulgação: Time Petrobrás.

Originado nos Estados Unidos, por volta dos anos 1970, o Breaking, que era considerado apenas um estilo de dança, se transformou em um esporte e estará presente nas Olimpíadas de Paris em 2024. Sua primeira aparição em competições organizadas pelo COI (Comite Olímpico Internacional) foi em 2018 nos Jogos Olímpicos da Juventude de Verão de Buenos Aires. Esse foi o passo embrionário para que o esporte conseguisse chegar até as Olimpíadas da França. 

No Brasil, esse tipo de dança deu suas caras por volta de 1984, no estado de São Paulo, sendo Nelson Triunfo um dos pioneiros no movimento. Outra pessoa fundamental para o desenvolvimento da dança de rua foi Thaíde. O músico foi uma das pessoas que ajudou a criar três grupos de Breakdance no Brasil, os Panteras Negras, a Dragon Breakers e a Back Spin, sendo essa última o grupo mais antigo de breaking do país. 

Atualmente o Brasil conta com diversos nomes que podem chegar em Paris e surpreender a todos os espectadores. Luan San e Toquinha são alguns dos nomes de peso que podem estar lá no pódio e trazer a primeira medalha do Brasil no esporte. Toquinha inclusive já ganhou a final brasileira da maior competição de Breakdance do mundo, a Red Bull Bc One. 

A classificação para as Olimpíadas vai vir através de três competições. O Campeonato Mundial desse ano, que já aconteceu e foi vencido pela atleta da Lituânia Nicka e pelo atleta Norte-Americano Victor, ambos com vaga garantida para Paris, pelos jogos continentais e pela série de classificatórios olímpicos.  

As Olimpíadas começam no dia 26 de julho de 2024 e vão até o dia 11 de agosto. As competições de Break acontecerão nos últimos dias do evento, 9 e 10 de agosto. Serão duas modalidades de competição, a individual masculina e a individual feminina. 16 atletas de cada categoria se enfrentarão de maneira solo para ver quem serão os primeiros medalhistas do Breakdance nas Olimpíadas.