Por Elson Ribeiro.

Em um jogo tenso e equilibrado, o Fluminense venceu o Boca Juniors (Argentina) por 2 a 1, na prorrogação e se sagrou campeão da Libertadores pela primeira vez em sua história. O tricolor carioca chegou à decisão como o grande favorito pela maioria, por vir jogando muito bem na competição e por ter o privilégio de decidir em casa, jogando no Maracanã. 

O time das Laranjeiras fez valer o favoritismo e saiu na frente do placar no primeiro tempo com Germán Cano, indo para o intervalo com vantagem no placar. No segundo tempo, o Fluminense voltou mais recuado no jogo e cedeu o empate ao Boca Juniors, que fez o gol com o lateral direito Peruano Advíncula. Com o empate, a equipe argentina ficou mais à vontade na decisão e começou a propor jogo ao tricolor. 

As duas equipes esfriaram o jogo e foi para a prorrogação, ainda na primeira etapa, Fernando Diniz, técnico do Fluminense, colocou John Kennedy no time e o atacante fez o gol do título com um belo chute de direita. Já com cartão amarelo, o camisa 9 foi comemorar na torcida e acabou sendo expulso do jogo, causando desespero na torcida tricolor. No fim do primeiro tempo da prorrogação, o Boca também teve um jogador expulso por agressão ao zagueiro Nino, do Fluminense. 

Na etapa final da prorrogação, o time do Boca Juniors pressionou o tricolor pelo empate mas sem sucesso. O Fluminense se tornou mais um time brasileiro a ser campeão da Libertadores, o torneio de clubes mais importante da América do Sul. O destaque da competição foi o atacante tricolor Germán Cano, com 13 gols em 12 jogos.