Por Rafaella Acioli.

No dia 22 de dezembro o verão chega ao Hemisfério Sul e traz consigo grandes preocupações, especialmente para a população brasileira. Por conta do El Niño, altas temperaturas assolam o país desde o meado do ano e prometem seguir esquentando a temperatura durante o verão. 

Com a chegada da estação que é a cara do Rio, as características da estação como as altas temperaturas e as fortes chuvas também chegam ao nosso tempo. Mas, no ano de 2023 um fenômeno gera alarde em todos nós: o El Niño! Esse evento geográfico gera o aquecimento das águas do oceano Pacífico, o que altera por um período de tempo a distribuição de calor e a umidade no planeta, especialmente nas zonas tropicais.  

Nos meses de primavera, o Brasil foi afetado por fortes ondas de calor, e as temperaturas passaram dos 40°, com sensação térmica de até 60°. De acordo com o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia, 2023 tende a se tornar o ano mais quente dos últimos 125 mil anos até o fim de dezembro.  

As ondas de calor são um risco iminente a toda a população, já que além de gerar problemas de saúde como insolação e desidratação que podem levar até a óbito, o perigo de chuvas intensas e inundações também é alto.  

A previsão é de que o El Niño dure até meados de abril de 2024. Por isso, especialistas recomendam que se evite a exposição ao sol e que busque se manter em locais mais frescos e arejados possíveis. A hidratação também é um cuidado essencial para o enfrentamento das altas temperaturas, com o consumo de no mínimo 2 litros de água por dia.