Pão francês, um clássico na mesa dos brasileiros  

Por Luíza Quintanilha. Foto de capa/Reprodução: Uol.

O pão francês já era consumido na França, no século XVIII, e era o favorito na alta burguesia e nobreza. Porém, o alimento se populariza no Brasil no século XIX, pois a farinha branca ganha notoriedade e começa a chamar atenção da elite brasileira, que durante viagens se encantavam e tentavam replicar a receita de sua maneira. Desta forma, o famoso pãozinho foi ganhando sua própria identidade brasileira. 

O pão francês também pode ser conhecido para alguns como pão de sal. O clássico café da manhã da mesa dos brasileiros foi sendo substituído ao longo do tempo. Muitos acreditam que o tão saboroso pãozinho pode engordar, por isso, atualmente é comum a tapioca ter tanto destaque. Vale ressaltar que além de saudável, o pão francês é um alimento de fácil digestão.  

A estudante do 10o período de Nutrição, Maithe Pedroni, afirma que “o pão não é somente rico em carboidratos, é também em fibras e nutrientes. O segredo é consumir o pão e fazer um recheio rico em fibras, para proporcionar a saciedade. A relação entre tapioca e pão é um mito. Além de ter mais calorias, a tapioca é pobre em fibras e outros nutrientes, sendo basicamente composta por carboidratos, o que aumenta seu índice glicêmico. Ou seja, o índice glicêmico da tapioca é maior do que o do pão francês, isto é, um maior aumento de açúcar no sangue”. 

O perigo maior está na quantidade que será consumida por cada indivíduo que não será igual para todos, por isso a importância de um nutricionista. A alimentação pode ser saudável, nutritiva e ainda assim prazerosa.  

Apesar do pão sem glúten ser mais saudável, os celíacos, por exemplo, devem evitar, pois é uma doença autoimune causada pela intolerância ao glúten. Alimentos como, massas, pizzas, bolos e até mesmo a cerveja causam desconforto, por conta da proteína encontrada no trigo. O organismo tem dificuldade de absorção.  

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