Legenda: Foto do Museu de Arte do Rio. Foto/ Reprodução: AIB (Associação Brasileira da Imprensa do Brasil).

Por: Clara Jares.

Por ocasião do Dia Mundial da Arte, comemorado em 15 de abril, o Rio de Janeiro oferece uma riqueza cultural sem precedentes através de seus diversos museus de arte. Dos clássicos às peças mais modernas, esta cidade abriga espaços que encantam e educam visitantes de todas as idades. Nesta jornada artística, exploraremos alguns dos principais museus de arte do Rio:  Museu de Arte Moderna (MAM), Museu do Pontal, Museu de Arte do Rio (MAR) e Instituto Moreira Salles (IMS).   

Museu de Arte Moderna (MAM): 

Localizado no Parque do Flamengo, o MAM é um dos símbolos da arte moderna no Brasil. Fundado em 1948, o museu abriga um rico acervo de obras de artistas nacionais e internacionais, incluindo pinturas, esculturas, fotografias e instalações. Além das exposições permanentes, o MAM também promove eventos, conferências e seminários, tornando-se um importante polo da comunidade artística carioca.    

Museu do Pontal: 

Dedicado à pop art brasileira, o Museu do Pontal é um verdadeiro tesouro cultural localizado na zona oeste do Rio de Janeiro. Fundado em 1976 por Jacques Van de Beuque, o museu possui um impressionante acervo de mais de oito mil obras de arte popular, entre esculturas, cerâmicas, bordados e pinturas. A coleção oferece imersão na rica diversidade cultural do Brasil, mostrando a criatividade e o talento de artistas renomados.   

Museu de Arte do Rio (MAR): 

Localizado na Praça Mauá, o MAR é um espaço dedicado à arte e cultura contemporânea carioca. Inaugurado em 2013, o museu está instalado em dois edifícios históricos restaurados, ligados por um espaço subterrâneo. O MAR apresenta exposições temporárias e permanentes que exploram temas como identidade, memória e planejamento urbano, além de promover programas educativos e sociais que visam engajar as comunidades locais. 

O Museu de Arte do Rio é um espaço que se destaca pela sua abordagem curatorial planejada e cuidadosa. Segundo Marcelo Campos, curador do museu, o processo de pensamento curatorial é meticulosamente pensado com antecedência, integrando um Plano Anual Registrado na Lei Rouanet. A equipe de curadoria se reúne para decidir os temas, artistas e pautas principais a serem explorados nas exposições, demonstrando um compromisso sólido com a qualidade e a relevância das mostras apresentadas. 

Atualmente, o MAR se insere em um contexto de “reparação histórica”, como aponta Marcelo Campos. Refletindo sobre as lacunas e ausências na história da arte e das exposições, o museu busca criar um diálogo inclusivo com artistas reconhecidos e emergentes, abrangendo uma diversidade de vozes e perspectivas. Essa abordagem visa não apenas preencher lacunas históricas, mas também promover a inclusão e a representatividade, ampliando o alcance e o impacto das exposições. 

Além disso, o MAR mantém seu compromisso de estabelecer diálogos significativos com a comunidade local. Através de programas como a Escola do Olhar, o museu busca promover a interlocução e a participação ativa dos moradores da vizinhança em diversos projetos, desde programas de formação até a comercialização para empreendedores locais durante as aberturas das exposições. Essa integração com a comunidade é essencial para fortalecer os laços entre o museu e seu entorno, contribuindo para uma relação de reciprocidade e colaboração. 

No que diz respeito à coleção do museu, a doação de obras desempenha um papel significativo, especialmente no contexto das exposições. O MAR recebe doações tanto de artistas que expõem no museu quanto de outros interessados em contribuir para o acervo. 

Atualmente, o MAR apresenta uma diversidade de exposições. Desde a exposição principal “Funk: um grito de ousadia e liberdade”, até a Bloco do Prazer, que foca nas festas brasileiras. Também estão trabalhando com mulheres artistas, como a Nádia Taquary e vão inaugurar uma parceria sobre a presença dos povos originários, chamada Nhe Porã.  

Instituto Moreira Salles (IMS): 

O IMS é um centro cultural multifacetado, abrangendo diversas formas de expressão artística, incluindo fotografia, música, literatura e cinema. Localizado na Gávea, o instituto possui um rico acervo de fotografias históricas e abriga exposições temporárias de fotógrafos renomados. Além disso, o IMS promove shows, palestras, cursos e exibição de filmes, proporcionando assim uma experiência cultural completa aos visitantes.   

Para comemorar o Dia Mundial da Arte, convidamos você a explorar os tesouros artísticos que o Rio de Janeiro tem a oferecer. Seja apreciando a vanguarda do modernismo no MAM, mergulhando na cultura pop brasileira no Museu do Pontal, refletindo sobre os tempos modernos no MAR ou mergulhando na fotografia no IMS, há algo para todos os amantes da arte neste lugar vibrante e inspirador.