Foto Capa: Breno Padilha
Por Breno Padilha
Carlos e Sônia têm um carrinho de vender caldos e estão há 20 anos no mesmo lugar. Frequento o local há aproximadamente 13 anos, desde quando tinha 7 ou 8 anos. Quase todo dia, entre 16h e 18h fazia a minha mãe me levar para comer sopa, até mesmo embaixo de chuva não muito forte. Já peguei a época que eles tinham motoboy para fazer entrega em casa e quando ele tinha uma loja de sopa na rua General Polidoro.

Como eles já sabem que curso Jornalismo, perguntei se poderia fazer uma matéria sobre a barraca de sopa deles. Não é só pela amizade que tenho por eles, mas porque o trabalho e a sopa deles são muito bons. Conheça um pouco da história deles.
Quanto tempo estão no mesmo lugar?
20 anos
Quais sopa vende?
Angu à Baiana, Ervilha, Caldo Verde, Legumes, Mocotó, Canja, Creme de abóbora com Cenoura e Carne, Vaca Atolada, Canjica e Feijão Mexicano.
Quais dias estão aqui trabalhando?
Trabalhamos de segunda a sexta feira, das 11h30 às 20 h.
Como que é sua rotina para trabalhar?
As 5h da manhã já estou na cozinha, preparando cada sopa com muito amor e carinho.
Onde vai comprar os produtos para fazer sopa?
Compro no Ceasa.
Como que é para colocar os valores para vender?
Fazemos o cálculo através do valor das mercadorias compradas.
Quais foram as maiores dificuldades?
O espaço para trabalhar foi bem difícil, a fiscalização incomodava muito.
Como decidiram vender sopa?
A ideia de vender sopa foi simplesmente porque no verão eu trabalhava com água de coco e tinha que fazer alguma coisa no inverno.
