Rayssa Leal em 3º lugar e Kelvin Hoefler fica apenas em 6º em Paris 

Foto Capa: Paris 2024

Por Luiza Oliveira

Rayssa Leal fez história nas Olimpíadas após alcançar medalha de bronze na disputa do skate street feminino. Aos 16 anos, após a conquista de 3º lugar na modalidade, a skatista tornou-se a primeira atleta com menos de 24 anos a subir no pódio em duas edições distintas. 

Foi um início turbulento no campeonato após erros nas duas primeiras voltas das eliminatórias. Com manobras individuais muito fortes, Rayssa garantiu 7º lugar geral, classificando-se para a final com as outras sete atletas. Além de classificada, a skatista garantiu a maior nota da história do skate street olímpico até o momento, um 92.68. 

Com o apoio da torcida, Fadinha, antigo apelido de Rayssa, parecia muito confortável e calma durante toda a disputa. Nas duas voltas da final, Leal sofreu uma queda que a fez perder pontos valiosos, enquanto suas principais adversárias mantiveram rotinas impecáveis. 

Assim como na fase de classificação, a jovem estrela teve que contar com manobras individuais certeiras para garantir seu lugar no pódio. Após cravar um 92.88 na sua segunda tentativa e bater seu próprio recorde, ela atingiu um 88.83 e garantiu medalha de bronze. 

Rayssa Leal é medalha de Bronze em Paris 2024 (créditos: reprodução/Getty Images/Julian Finnet)

Pâmela Rosa competiu lesionada novamente, repetindo história de Tóquio e ficou apenas em 9º lugar geral nas classificatórias. Gabi Mazetto também foi eliminada cedo, se despedindo da sua primeira Olimpíada na fase preliminar. O pódio foi formado pelas jovens atletas japonesas Coco Yoshizawa e Liz Akama. A única jovem representante francesa também não conseguiu avançar às finais, apesar de bom desempenho. 

Segundo dia de competições 

Após ter seu início adiado por causa da incessante chuva em Paris no sábado, dia 27, a categoria masculina teve um dia com notas altas e manobras que fizeram o público ir ao delírio. Também com 3 representantes, o Brasil estreou na primeira bateria com o medalhista de prata em Tóquio Kelvin Hoefler, que conseguiu completar as duas voltas sem erros. 

Os outros dois brasileiros Giovanni Vianna e Felipe Gustavo disputaram a terceira bateria. Vianna fez boa volta e teve chances reais de garantir lugar na grande final. Entretanto, não conseguiu somatório suficiente para avançar, mesmo após manobra que garantiu nota 92.85. Já Felipe, apesar de manobras efetivas, não conseguiu voltas fluidas e também ficou de fora da grande final. 

A fase final foi marcada por manobras inovadoras e algumas notas acima dos 90 pontos. Porém Kelvin não atingiu soma suficiente para garantir um lugar no pódio, ficando apenas na 6ª colocação. 

O campeonato só foi decidido na última volta, em que Jagger Eaton brigava pelo ouro junto ao japonês Yuto Horigome. Campeão em Tóquio 2020, Yuto acertou sua última manobra que resultou em 97.06, maior nota da história do skate em competições.  

O pódio foi formado, em primeiro lugar, novamente por Yuto, seguido por Jagger Eaton e Nyjah Huston. 

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