_{Foto Capa: reprodução/divulgação}

Por Beatriz Trindade

Nesta sexta-feira (27), é comemorado o Dia Nacional da Doação de Órgãos. O transplante é um procedimento que oferece uma segunda chance para pacientes com doenças graves, como problemas cardíacos e renais, que dependem de um novo órgão para sobreviver.

Atualmente, o Brasil possui um dos maiores sistemas públicos de transplantes de órgãos do mundo, coordenado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entretanto, a recusa familiar ainda é um dos principais obstáculos para a doação. Segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), mais de 47 mil pessoas estão à espera de um transplante.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 40% das famílias optam por não autorizar a doação, por isso, as campanhas têm como objetivo trazer mais conscientização social.

Dados Relevantes

O número de pacientes na Lista de Espera atinge mais de 47 mil brasileiros que aguardam por um transplante.

Em 2023 foram realizados aproximadamente 8.000 transplantes de órgãos.

Estima-se que cerca de 40% das famílias recusam a doação, mesmo quando o potencial doador é identificado como elegível.

Como ser um doador?

No Brasil, para ser um doador de órgãos, não é necessário se registrar em documentos oficiais. A doação depende da autorização da família no momento do falecimento. Por isso, é essencial que se expresse claramente o desejo de ser doador para os familiares, pois, em caso de morte encefálica, eles serão consultados sobre a doação.

Os órgãos e tecidos que podem ser doados após a morte, são: coração, pulmões, fígado, pâncreas, rins, intestino, córneas, ossos, pele, tendões e válvulas cardíacas.

Em vida, é possível doar: um dos rins, parte do fígado, parte do pulmão e medula óssea.

Para mais informações acesse o site do Ministério da Saúde ou o Registro Nacional de Transplantes, que coordenam a logística do procedimento.