Racismo Ambiental: O que é? Isso existe?

Foto Capa – Reprodução/Radar saúde favela/Ana Carolina Fernandes Santana

Por Ellen Abreu

Esse foi o pensamento que surgiu após as falas de Anielle Franco, a Ministra da Igualdade Racial do Brasil, que atribuiu as tragédias ambientais no Rio De Janeiro a “efeitos do racismo ambiental”.

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Mas afinal, o que é racismo ambiental? Ele é constituído por diversas injustiças sociais e ambientais que acabam caindo em cima da população mais vulnerável. A batalha contra o racismo ambiental abrange a proteção dos direitos humanos e ambientais, além de reconhecer e valorizar o saber e a vivência das comunidades impactadas.

O Racismo Ambiental não se manifesta apenas por meio de ações com intenção racista, mas também por ações que gerem impactos “raciais”, independentemente da intenção que as originou.

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A expressão foi criada em 1980 por Benjamin Franklin Chaviz Jr, após depósitos de resíduos tóxicos serem despejados no condado de Warren, no estado da Carolina do Norte (EUA) onde por sua maioria era formado por uma população negra.

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No Brasil, o racismo ambiental afeta profundamente as pessoas que vivem em favelas. Essas comunidades frequentemente se localizam em áreas inadequadas para moradia, como encostas de morros e beiras de rios. Isso resulta em uma maior vulnerabilidade dos moradores a desastres naturais, como inundações e deslizamentos de terra.

E como podemos ir contra o racismo ambiental? Algumas ações que podem ser adotadas para reduzir o racismo ambiental incluem o desenvolvimento de políticas públicas que considerem as desigualdades sociais e econômicas, a garantia do direito de participação das comunidades impactadas nas decisões, a promoção da educação ambiental e o reconhecimento do saber tradicional das comunidades.

É extremamente necessário conscientizar a população.

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