Foto capa: Reprodução/Instagram/@repfestival
Por Pedro Bernardo
Após ser adiado em 2024 por conta da falta de patrocínio, o REP Festival volta com força total em 2025, nos dias 19 e 20 de abril no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. O evento, considerado um dos maiores festivais de rap, trap e funk do país, reunirá mais de 100 artistas em quatro palcos distintos, prometendo uma verdadeira celebração da cultura urbana brasileira.
A edição de 2024 estava praticamente pronta, mas um impasse financeiro levou os organizadores a adiarem o evento. Segundo a produção, um dos patrocinadores principais não confirmou apoio, o que comprometeu a estrutura planejada. Para não entregar uma experiência incompleta ao público, o evento foi reagendado e os ingressos da edição anterior reembolsados.

Imagem: Reprodução/Instagram @repfestival
Agora, com novo fôlego, a produção garante: o festival será ainda maior. O line-up que já havia sido anunciado foi mantido, e novos nomes foram incorporados.
Quem sobe ao palco
No sábado, 19, o público poderá ver nomes como Racionais MC’s, Orochi, Xamã, Cabelinho, MV Bill, Chefin, Dexter, Tasha & Tracie, 3030 e muitos outros.

Imagem: Reprodução/Instagram @repfestival
No domingo, 20, será a vez de artistas como Djonga, Veigh, MC Ryan SP, MC Daniel, Kayblack, Cone Crew Diretoria, Hariel & Don Juan, Froid, Papatinho, Raffa Moreira, Cynthia Luz, Hungria, Delacruz e vários destaques da nova geração.

Imagem: Reprodução / Instagram @repfestival
Serão quatro palcos com diferentes propostas: Ritmo, Poesia, Encontros e Experimenta, reunindo performances solo, feats e coletivos representando diferentes lugares do Brasil.
O REP Festival é também um espaço de expressão política e cultural. É onde o rap encontra o povo e reafirma sua origem periférica, sua função social e sua potência artística.
O evento é aberto para maiores de 16 anos (menores de 16 só são permitidos com o responsável legal) e os ingressos estão à venda pela internet. A organização promete uma estrutura completa, com áreas de alimentação, pontos de hidratação, segurança e acessibilidade.
Festivais como o REP Festival reforçam a importância do rap como voz ativa da juventude brasileira. Em tempos de retrocesso e silenciamento, reunir milhares de pessoas para ouvir rimas sobre realidade, autoestima, luta e amor é, também, um ato de resistência.
