Foto Capa: Arthur Líbero
Por Arthur Líbero
O Colégio Hélio Alonso está celebrando com orgulho uma importante conquista acadêmica: nove de seus alunos se destacaram na edição mais recente da Olimpíada Canguru de Matemática, uma das competições de raciocínio lógico e matemática mais prestigiadas do mundo. O desempenho notável dos estudantes reforça o compromisso da instituição com a excelência no ensino e o incentivo à participação em desafios intelectuais de alto nível.
Um concurso de prestígio internacional
A Olimpíada Canguru de Matemática é considerada a maior competição internacional de matemática para estudantes do Ensino Básico, com participação de milhões de alunos em mais de 80 países. Criada na França há trinta anos e inspirada por uma iniciativa australiana, a prova tem como objetivo estimular o interesse pela matemática, desenvolver o raciocínio lógico e promover a troca de experiências entre diferentes culturas educacionais.

No Brasil, a competição é organizada anualmente desde 2009 pelo Instituto Canguru sem Fins Lucrativos e conta com o apoio de diversas instituições de ensino. Os participantes são divididos por faixas etárias e séries escolares, respondendo a uma prova composta por questões de múltipla escolha que envolvem lógica, criatividade e interpretação de problemas.
A importância da participação das escolas nas Olimpíadas
A conquista dos nove alunos medalhistas do Colégio Hélio Alonso demonstra não apenas o talento individual de cada um, mas também a qualidade do ensino oferecido pela instituição.
O colégio, que já é reconhecido por seu rigor acadêmico e estímulo à formação integral dos estudantes, vê na participação em Olimpíadas científicas uma ferramenta importante para o desenvolvimento de competências também na sala de aula. “Em todas as provas eles têm que ter atenção, eles têm que ter foco. Na vida eles precisam ter. Então, ajuda também, inclusive, em sala de aula. Em todas as outras matérias. Porque é uma disciplina que você tem que ter para participar de um concurso como esse”, explica Elisa Maças, diretora acadêmica do Colégio Hélio Alonso.
No Colégio Hélio Alonso, a preparação para a Olimpíada Canguru começa cedo. Desde o início do ano letivo, os professores já trabalham os conteúdos com os alunos, alinhando o plano pedagógico às oportunidades oferecidas pelas competições.
“Estamos participando de várias olimpíadas, a ponto de já estarmos sendo chamados de ‘escola olímpica’”, brinca Elisa. “Isso é resultado de um trabalho coletivo que envolve direção, coordenação, professores e famílias.”
Esse planejamento estratégico ajuda os alunos a não apenas se prepararem tecnicamente, mas também a desenvolverem maturidade emocional para enfrentar avaliações e processos seletivos no futuro. “Se a gente nunca é testado, chega lá fora e trava”, afirma a diretora.
Desempenho que Nasce do Engajamento
Segundo Alexandro Veloso, supervisor pedagógico do Fundamental 2, o sucesso dos alunos na Olimpíada é fruto de um ambiente onde o aprendizado é incentivado e o esforço é valorizado, “os alunos querem participar, se interessam pela prova. A escola banca as inscrições, os pais apoiam, e o mais bonito é que os estudantes fazem por vontade própria, por gosto”.
Alexandro destaca que a prova movimenta toda a comunidade escolar, “depois da aplicação, os alunos discutem as questões, levam dúvidas para os professores, e isso se reflete no desempenho deles também nas provas regulares. A escola se transforma”.
Histórias que inspiram
A medalhista Camila Cristina, de 17 anos, está no 3º ano do Ensino Médio e participou da Olimpíada sem grandes expectativas e foi surpreendida, “nunca ganhei nada, mas resolvi tentar de novo. A prova é de raciocínio lógico, então não exige fórmulas complicadas. Fui com calma e consegui”. Interessada em biomedicina, ela acredita que competições como essa ajudam a lidar com a pressão e a responsabilidade, “é um treino para o mundo competitivo que vem depois da escola”.
Juan de Santos Tomás, de 13 anos, é do 8º ano e participou pela segunda vez, alcançando a tão esperada medalha, “meus professores ajudaram muito. Eles explicam de um jeito que a matéria fica na cabeça”, disse. Já Victor Jesus Rebelo David, de 11 anos, e que está no 6º ano, participou pela primeira vez e também foi premiado, “adoro matemática. Fiz por tentar. Se não desse certo, tentava de novo”.

Victor ainda deixou um conselho para os colegas, “se não conseguir dessa vez, tenta de novo. O importante é praticar. Todo mundo pode conseguir”.
Confira os medalhistas do Colégio Hélio Alonso na Olimpíada Canguru









A diretora Elisa reforça que o Colégio Hélio Alonso aposta em uma formação integral, “aqui a gente acredita que uma escola humanizada pode também ser uma escola forte. Temos muitos alunos passando para universidades públicas e institutos federais. Isso mostra que é possível aliar acolhimento e excelência”.
Com o apoio da coordenação pedagógica, da equipe docente e das famílias, o Colégio Hélio Alonso segue apostando nas Olimpíadas como uma ponte entre o conteúdo escolar e os desafios do mundo real.
