Foto capa: Conmebol
Por João Gabriel Vasconcellos ,João Pedro Soares, Ryan Leal e Victor Busch
Principal competição entre seleções da América do Sul, a Copa América Feminina de 2025 se inicia na sexta, 11/07, com partida entre Equador e Uruguai, às 21h, em Quito. Sediada no Equador, esta será a décima edição da competição, que ocorrerá do dia 11 de julho ao dia 02 de agosto.
O torneio fornecerá três vagas para os Jogos Pan-Americanos de 2027, em Lima (além do Peru, que já está classificado como país sede) e duas vagas para as Olimpíadas de 2028, em Los Angeles.
A competição será disputada pelas 10 seleções da Conmebol, que estão divididas entre dois grupos com cinco seleções cada, onde as duas melhores de cada grupo avançam para a semifinal. Confira a divisão dos grupos:
GRUPO A: Equador, Argentina, Chile, Peru e Uruguai;
GRUPO B: Brasil, Colômbia, Bolívia, Paraguai e Venezuela
Confira a seguir uma análise das principais seleções do torneio:
Argentina

Foto: Conmebol
A seleção argentina vem com muita confiança para essa Copa América, a equipe comandada pelo técnico German Portanova chega ao Equador com um time que mistura experiência como a da zagueira e capitã Aldana Cometti e com a renovação de jogadoras como Kishi Nunez, Romina Nunez e Paulínia Gramaglia. A artilheira da última copa América, Yamila Rodriguez, que atua no Grêmio, continua sendo a principal referência do ataque argentino.

Aldana Cometti, zagueira da Argentina. Foto: Instagram/Divulgação
Campeã da competição em 2006, sendo o único título argentino, o time vê na competição o momebto para voltar a se impor no cenário Sul-americano onde Brasil e Colômbia são considerados os adversários mais fortes. No início da temporada, a equipe teve preparações com amistosos de alto nível: venceu o Chile por 3‑0 em fevereiro, mas também sofreu derrotas para Austrália e Canadá, o que serviu como lição para refinar o elenco . A meta clara é avançar para as semifinais, conquistar um lugar entre os portes olímpicos para Los Angeles 2028 e garantir vaga nos Pan-Americanos de Lima 2027.
A Argentina está no grupo A da competição e vai fazer a sua estreia contra o Uruguai, na terça-feira (18), às 18h, no estádio Banco Guayaquil.
Chile

Foto: Conmebol
39ª seleção no ranking da FIFA, o Chile chega para a Copa América Feminina confiante para conquistar o título inédito para o país. A equipe é a quarta melhor colocada entre os representantes da América do Sul e, apesar de não ter ganho nenhum título ainda, o crescimento no cenário internacional é evidente.

Yanara Aedo, meia-campista do Chile. Foto. Conmebol
A seleção chilena participou de todas as edições da Copa América. Treinadas por Luis Mena, que vai para sua segunda edição do torneio, pode contar com a meia-atacante e camisa 10 Yanara Aedo (31) e a meia Karen Araya (34).
Além das medalhões da equipe, Mena terá a jovem goleira Antonia Canales (22). A arqueira é titular da equipe do Levante, da Espanha, país que é o foco atual do futebol feminino.
A estreia do Chile é no sábado (12), contra o Peru, às 18h, no estádio Banco Guayaquil, em Quito, pelo grupo A.
Brasil

Foto: Livia Villas Boas / CBF
Atual campeã e seleção do continente mais bem colocada no ranking da FIFA, o Brasil larga como o principal candidato ao título da competição. As brasileiras são as maiores campeãs da história da competição, com oito títulos em nove disputados.
A equipe de Arthur Elias vem de uma medalha de prata nas Olimpíadas de Paris, em 2024, onde derrotou as favoritas França e Espanha na campanha em que foi derrotada para os Estados Unidos na decisão.

Foto: Livia Villas Boas / CBF
A grande novidade na competição é o retorno de Marta, que após anunciar sua aposentadoria da seleção após os Jogos Olímpicos, voltou a ser convocada por Arthur Elias para os amistosos contra o Japão em junho e também foi chamada para a Copa América.
O Brasil está no grupo B da competição e estreia contra a Venezuela, no domingo (13), no estádio de Chillogalo, em Quito.
Colômbia

Foto: Reprodução/copaamerica.com
Vice-campeã em 2022 e vivendo seu melhor momento histórico, sendo a 18ª colocada do Ranking da FIFA – segunda melhor sul-americana, atrás apenas do Brasil, a Colômbia sonha em derrubar a hegemonia brasileira e conquistar a copa pela primeira vez em sua história.
As comandadas de Ángelo Marsiglia têm em Linda Caicedo suas maiores esperanças. A jovem atacante de 20 anos do Real Madrid – ESP foi o destaque das Cafeteras na última Copa do Mundo e desde então se tornou o principal nome do país. Também chamam a atenção a atacante Mayra Ramírez, do Chelsea – ING, e a meio-campista Catalina Usme do Galatasaray – TUR. Além delas, as Tricolores ainda contam com atletas que atuam no futebol brasileiro, são elas a goleira Katherine Tapia, do Palmeiras, e as meio-campistas Lorena Bedoya e Daniela Montoya, de Cruzeiro e Grêmio, respectivamente.

Linda Caicedo é a esperança colombiana. Foto: Reprodução/copaamerica.com
Folgando na primeira rodada, a Colômbia entra em campo pela primeira vez na quarta-feira (16), às 21h, contra Venezuela, no estádio Chillogallo, em Quito, pelo grupo B.
A Copa América Feminina terá transmissão do SporTV e da TV Brasil.
