Relembre momentos marcantes do Flamengo na Libertadores 

Foto capa: Marcelo Cortes / Flamengo

Por Carolina Del Rio

Na quinta-feira (18/09), o clube carioca enfrenta o Estudiantes pelo primeiro jogo das quartas de final da Copa Libertadores da América. O Flamengo chega embalado após superar o confronto das oitavas com autoridade, mas sabe que o desafio contra os argentinos exigirá concentração máxima.  

Nesse clima de expectativa, vale relembrar alguns episódios inesquecíveis que marcaram a trajetória rubro-negra no torneio: 

Campanha do primeiro título: 

Foto: Wikipédia

Em 1981, o Flamengo conquistou sua vaga para a competição após ter vencido o título brasileiro do ano anterior. Na época, a Libertadores era composta pelo campeão e vice-campeão nacional de dez países filiados a Conmebol, e por sua vez o Atlético Mineiro foi o segundo representante do Brasil. 

Na fase de grupos, o Flamengo estreou contra a equipe mineira em um empate de 2×2, seguido por um 5×2 em cima do Cerro Porteño (Paraguai) e mais um empate, dessa vez de 1×1, contra o Olímpia (Paraguai). Já nos jogos de volta, o Flamengo, de novo, empatou por 2×2 contra o Galo, ganhou de 4×2 do Cerro e empatou em 0x0 com o Olímpia. 

Sem nenhuma derrota, era de se esperar que o time carioca avançaria de fase, porém, na época apenas o primeiro colocado do grupo seguia para a semifinal. Assim como o Flamengo, o Atlético Mineiro somou 8 pontos, tornando necessário um jogo de desempate entre os dois brasileiros. 

O duelo ficou marcado pela expulsão de cinco jogadores atleticanos, e teve que ser encerrado aos 37 minutos do segundo tempo por W.O. Em meio ao caos, o Flamengo avançou para semifinal. 

Atualmente, o jogo ainda é alvo de polêmica entre os torcedores: os atleticanos acreditam em uma conspiração envolvendo o juiz, que segundo eles, “roubou” a favor do Flamengo; já os flamenguistas usam uma fala do Zico como argumento: “O Wright me chamou, chamou o Cerezo (capitão do Galo) também e disse “avisa lá, quem fizer a primeira falta por trás, eu vou botar para fora”. Eu fui lá, reuni o pessoal do Flamengo e falei. Não deu cinco minutos, peguei uma bola e o Reinaldo me deu uma tesoura. Ele (Wright) foi e expulsou. O Palhinha fez falta, o Éder começou a xingar e ele botou eles para fora. O Chicão fez uma falta proposital para ser expulso e depois um outro lá fingiu que estava machucado”.  

Foto: Placar / Auremar de castro

Outra diferença entre o atual e o antigo formato da Libertadores era que a semifinal era disputada entre dois grupos com três times cada. Dessa forma, o time rubro-negro caiu no Grupo A com o Deportivo Cali (Colômbia) e Jorge Wilstermann (Bolívia). A estreia da segunda fase foi contra o clube colombiano em uma vitória de 3×0. A segunda rodada, contra a equipe boliviana, terminou em 2×1. Os dois últimos jogos do Flamengo no grupo foram, respectivamente, outro 3×0 no Deportivo Cali e um 4×1 no Jorge Wilstermann. Assim, com quatro vitórias, o brasileiro chegava à final contra o Cobreloa (Chile) – primeiro lugar do Grupo B. 

No dia 13 de novembro daquele ano, o Flamengo entrava em campo para a primeira partida da final, que terminou em 2×0, com direito a dois gols de Zico. Uma semana depois, no dia 20, a segunda partida foi realizada no Chile e, com muitas faltas durante os 90 minutos, os chilenos venceram por 1×0. Assim, no dia 23, um terceiro duelo foi realizado em um campo neutro (Montevidéu, Uruguai) para desempatar o confronto e definir o vencedor. Com mais dois gols de Zico, que acabou por ser o artilheiro da competição (11 gols), o Flamengo conquistou seu primeiro título da Libertadores. 

Vexame histórico: 

Foto: Blogspot

O dia 7 de maio de 2008 entrou para a lista das noites mais dolorosas da história do Flamengo na Copa Libertadores. Após vencer o América do México por 4×2 fora de casa e abrir larga vantagem, o rubro-negro tinha tudo para confirmar a vaga às quartas de final diante de mais de 50 mil torcedores no Maracanã. No entanto, o que parecia uma festa virou pesadelo. 

O início do jogo até foi equilibrado, mas aos 20 minutos Cabañas acertou um belo chute de fora da área, abrindo o placar para os mexicanos. O gol desestabilizou o Flamengo, que passou a perder gols em sequência, esbarrando na grande atuação do goleiro Ochoa. Aos 38, em rápido contra-ataque, Esqueda fez o segundo, deixando o clima tenso no estádio. 

Na segunda metade o time criou chances, mas novamente faltou eficiência. O golpe fatal veio aos 32 minutos do segundo tempo, quando Cabañas marcou em cobrança de falta, decretando o 3×0. Pouco depois, Juan foi expulso, encerrando qualquer reação rubro-negra. 

A eliminação ficou tão marcada na cabeça dos torcedores que, em 2019, na sua apresentação oficial, Gerson relembrou do trauma: “Fiquei uma semana direto chorando porque eu sempre fui torcedor doente do Flamengo. Tá marcado na minha memória até hoje, mas hoje vestindo a camisa do Flamengo eu quero mudar isso e lembrar só de coisas boas”.  No mesmo ano, o jogador venceu a Libertadores com o seu time de coração. 

Eliminação PÓS jogo: 

Foto: Medium

Na edição de 2012 do torneio, o Flamengo viveu uma das quedas mais lembradas de sua história recente. O time começou a fase de grupos cercado de expectativa, mas os resultados dentro de campo logo se mostraram decepcionantes. O episódio que simbolizou o começo do fracasso ocorreu no Engenhão, quando a equipe abriu uma vantagem de 3×0 sobre o Olimpia (Paraguai) e parecia caminhar para uma vitória tranquila. No entanto, em questão de minutos, os paraguaios reagiram, empataram o jogo e transformaram o que poderia ser um passo decisivo rumo à classificação em um desastre. 

Ao final da penúltima rodada, a configuração do grupo era a seguinte: o Lanús (Argentina) era o líder com 10 pontos e já estava classificado. Logo atrás apareciam o Olimpia (Paraguai), em segundo lugar, com 7 pontos, e o Emelec (Equador), em terceiro, com 6. O Flamengo, por sua vez, era o lanterna, com apenas 5 pontos. Na rodada final, o rubro-negro receberia o Lanús no Engenhão e precisava vencer para manter chances, mas dependia também de um empate no confronto entre Olimpia e Emelec. Qualquer triunfo paraguaio ou equatoriano significaria a eliminação imediata da equipe carioca. 

Quando a última partida, no Rio, terminou com vitória do Flamengo por 3×0, o duelo em Assunção ainda estava em andamento, e o Emelec vencia por 2×1, resultado que tirava os rubro-negros da competição. Quando Léo Moura foi chamado para conceder entrevista após o apito final, o Olimpia alcançou o empate, recolocando o time carioca na briga pela vaga. Porém, a esperança durou pouco: logo depois, os equatorianos marcaram novamente, decretando a eliminação. A reação espontânea do capitão, ao receber a notícia em frente às câmeras, tornou-se a imagem mais emblemática daquele fracasso e passou a simbolizar a frustração de toda a nação rubro-negra.

Foto: Medium

O fantasma da fase de grupos: 

Foto: Juan Mabromata / AFP PHOTO

Em 2017, o Flamengo viveu uma eliminação dolorosa na Libertadores. Inserido no Grupo 4, ao lado de San Lorenzo (Argentina), Universidad Católica (Chile) e Athletico Paranaense, o clube carioca começou a competição com grandes expectativas, mas acabou se despedindo ainda na fase de grupos. 

A campanha rubro-negra foi marcada por altos e baixos. No Maracanã, o time se mostrava forte: venceu os três jogos, sendo um por 4×0 contra o San Lorenzo. Porém, fora de casa, o desempenho foi o oposto: derrotas para Universidad Católica e Athletico complicaram a situação do grupo. O fator determinante, no entanto, veio na última rodada. 

Na época, o Flamengo precisava apenas de um empate contra o San Lorenzo, em Buenos Aires, para se classificar. Rodinei abriu o placar ainda no primeiro tempo, alimentando a esperança da torcida. No entanto, o time recuou e sofreu a virada: Angeleri empatou e, já nos acréscimos, Belluschi marcou o gol da vitória argentina por 2×1. O resultado, somado à vitória da Universidad Católica sobre o Athletico Paranaense, decretou a eliminação rubro-negra de forma precoce, sendo a quinta vez em sua história a deixar a competição na fase de grupos. 

Bicampeonato depois de 38 anos: 

Foto: GE / Reuters

Pelo terceiro ano consecutivo, a equipe rubro-negra participava da Libertadores. Em estreia contra o San José (Bolívia), o Flamengo ganhou de 1×0 na altitude, em um jogo marcado por defesas do goleiro Diego Alves. No segundo jogo, o carioca impôs um 3×1 em cima da LDU (Equador) no Maracanã. Na terceira rodada, o confronto com o Peñarol (Uruguai) acabou em 1×0 para a equipe uruguaia.  

A primeira derrota na competição trouxe críticas da torcida à Abel Braga (treinador do Flamengo na época) pela escolha de deixar Arrascaeta no banco de reservas durante os 90 minutos. O jogador, até então, era a contratação mais cara da história do clube. 

Voltando a enfrentar o San José, agora no Maracanã, o Flamengo aplicou uma goleada de 6×1, com direito a gol do craque uruguaio, que voltou ao time titular. De virada, a LDU venceu por 2×1 pelo penúltimo jogo da fase de grupos, deixando a classificação do Flamengo para as oitavas de final em risco. 

Flamengo e Peñarol se enfrentariam pela última rodada, no Uruguai. Ambas as equipes tinham 9 pontos e estavam com a classificação ameaçada pela LDU, que tinha 7. Em um jogo difícil, com muitos gols perdidos pelos jogadores rubro-negros e uma expulsão do lateral direito Pará, o Flamengo saiu aliviado de conseguir um empate sem gols na casa do adversário. Assim, tanto o clube brasileiro, como a equipe equatoriana – que ganhou o seu jogo por 4×0 – avançou de fase, deixando um Peñarol frustrado por não conseguir uma vitória sobre o Flamengo que lhe garantiria permanência na competição. 

O primeiro jogo pelas oitavas de final foi na casa do adversário, Emelec (Equador), e contou com um novo treinador no comando do rubro-negro. Jorge Jesus estreou pela Libertadores em uma derrota de 2×0. O jogo de volta lotou o Maracanã e, logo nos primeiros vinte minutos, Gabigol marcou duas vezes, deixando o agregado do confronto empatado. Nas cobranças de pênaltis, o Flamengo foi melhor e avançou de fase. 

O duelo das quartas foi contra o Internacional. Após show de Bruno Henrique no Maracanã que garantiu a vitória flamenguista por 2×0, o jogo de volta no Beira-Rio terminou empatado em 1×1. 

Desbancando o Internacional, foi a vez do carioca enfrentar outro gaúcho, dessa vez pela semifinal. Vale lembrar que o clube não chegava à essa fase da competição desde 1984. 

O primeiro jogo contra o Grêmio acabou em 1×1. Naquela época, ambos os times eram reconhecidos entre os que praticavam o melhor futebol do país. Apesar do empate, todos os jornais na manhã seguinte destacaram o atropelo flamenguista, fazendo com que o debate de qual time era melhor se tornasse cada vez mais desequilibrado. O segundo jogo só reafirmou a narrativa. Com direito a comemoração do “bonde do Mengão”, gritos de “olé” e gol dos dois zagueiros, o Flamengo venceu em casa por 5×0 e, após 38 anos, chegou à final novamente.  

Foto: Ogol

Pela primeira vez na história da competição, a final que antes era disputada em um jogo de ida e um jogo de volta, passou a ser decidida em um jogo único.  

No dia 23 de novembro, em Lima, o jogo começou favorável à equipe do River Plate (Argentina), que saiu na frente aos 14 minutos, mantendo domínio da partida durante boa parte do tempo. No entanto, quando tudo parecia definido, o enredo da partida se alterou. Aos 43 minutos do segundo tempo, Gabigol empatou o jogo. O que parecia levar a decisão à prorrogação transformou-se em glória inesperada: três minutos depois, o camisa 9 aproveitou erro da zaga rival, marcou novamente e virou o jogo, levando a Nação Rubro-Negra à euforia e garantindo o bicampeonato para o Flamengo.  

Nessa edição, Gabigol foi o artilheiro da competição com 9 gols.  

Erro individual que custou o título: 

Foto: Pablo Porcincula / AFP

A final da Libertadores de 2021 colocou a frente as duas maiores forças do futebol brasileiro. A decisão entre Palmeiras e Flamengo carregava um peso especial, não apenas pelo título continental, mas também pela rivalidade crescente entre os clubes, que vinham se enfrentando constantemente em disputas por taças e posições de destaque no cenário nacional e internacional. Naquele mesmo ano, o Flamengo já tinha conquistado a Supercopa do Brasil em cima da equipe paulista. 

Dirigido por Renato Gaúcho, o time do Flamengo tinha como principal característica a intensidade ofensiva, capaz de pressionar o adversário e decidir partidas com sua qualidade técnica. O rubro-negro chegava à final após goleadas marcantes, como a de 5×1 em cima do Olimpia (Paraguai) nas quartas de final e o 4×0 contra o Defensa y Justicia (Argentina) nas oitavas, o que reforçou a fama de “ataque avassalador”. 

O Palmeiras, por sua vez, se destacava pela organização tática e pela força coletiva. Sob o comando de Abel Ferreira, o time se consolidou como um dois mais competitivos do continente, com um estilo de jogo estratégico e uma defesa sólida.  

Logo aos 5 minutos do primeiro tempo, o camisa 23, Raphael Veiga, abriu o placar para o alviverde. No entanto, o Flamengo cresceu ao longo da partida e conseguiu o empate aos 27 minutos do segundo tempo, com gol que saiu diretamente dos pés do artilheiro da competição, Gabigol. 

Com o empate no tempo regulamentar, a decisão seguiu para a prorrogação. Embora os cariocas, naquele momento do jogo, estivessem melhor, o rumo mudou quando o erro de Andreas Pereira surgiu. O volante, ao tentar sair jogando na defesa rubro-negra, errou o domínio ao receber um recuo de bola simples. O erro inesperado se tornou fatal após o atacante do Palmeiras se antecipar, roubar a bola e marcar o gol, levando seu time à conquista da Libertadores, com uma vitória de 2×1 sobre o Flamengo. 

Tricampeonato de forma invicta: 

Foto: GE / Reuters

Após o vice-campeonato do ano anterior, o Flamengo iniciou sua campanha na Libertadores de 2022 com uma vitória de 2×0 sobre o Sporting Cristal (Peru). Na sequência, enfrentou o Talleres (Argentina) e voltou a triunfar, desta vez por 3×1. O terceiro jogo terminou em 3×2 contra a Universidad Católica (Chile), com os gols da equipe chilena saindo de jogadas que resultaram em gols contra de jogadores do Flamengo. Depois de três vitórias consecutivas, o time carioca reencontrou o Talleres e, jogando fora de casa, ficou no empate em 2×2. Em seguida venceu por 3×0 o time chileno e 2×1 o time peruano.  

Mesmo com 16 pontos conquistados, o trabalho de Paulo Sousa era alvo de intensas críticas da torcida e da imprensa. A avaliação recorrente era de que, apesar das vitórias, o desempenho em campo não convencia. 

Vinte dias anteriores ao confronto pelas oitavas de final, o treinador português foi demitido. 

Sob comando do técnico recém-contratado Dorival Júnior, o Flamengo iniciou a fase mata-mata da competição com uma vitória de 1×0 no jogo de ida contra o Tolima (Colômbia), garantindo vantagem para a partida de volta no Maracanã. No Rio de Janeiro, já mais ajustado sob a orientação do novo treinador, o Flamengo atropelou: aplicou uma goleada histórica de 7×1, com destaque para Pedro, autor de quatro gols. Com um agregado de 8 a 1, o rubro-negro chegava às quartas. 

Logo, Flamengo e Corinthians, os dois clubes com as maiores torcidas do Brasil, travaram um duelo de peso, cercado de expectativa. O confronto de ida ocorreu em São Paulo, na Neo Química Arena, e teve domínio do Flamengo, que venceu por 2×0. O primeiro gol saiu em uma bela finalização de Arrascaeta, que acertou um chute no ângulo, abrindo o placar com categoria. No segundo tempo, Gabigol ampliou, garantindo uma vantagem confortável para o time carioca no confronto. No jogo de volta, no Maracanã, Pedro balançou as redes e garantiu o único gol da noite, selando tanto a vitória, quanto a classificação do Flamengo para a etapa seguinte da competição. 

A semifinal ocorreu entre Flamengo e Vélez Sarsfield (Argentina). O que se desenhava como um duelo equilibrado, marcado pela tradicional rivalidade entre brasileiros e argentinos, transformou-se no extremo oposto. No jogo de ida, o Flamengo apresentou um futebol envolvente e dominante, mostrando grande organização tática e muita qualidade técnica. Com três gols de Pedro e um de Everton Ribeiro, o jogo terminou em 4×0 e ficou marcado como a maior vitória do clube em solo argentino pela Libertadores. 

Foto: CNN / Alexandre Neto

Com um pé na final da do torneio, devido à superioridade dos primeiros 90 minutos, o Flamengo consagrou sua classificação aplicando um 2×1 no jogo de volta. 

Por causa da Copa do Mundo, marcada para o final daquele ano, a decisão da Libertadores precisou ser realizada mais cedo que o habitual. No dia 29 de outubro, o clube carioca entrou em campo contra o Athletico Paranaense para definir qual rubro-negro conquistaria o título. 

A partida que seguia equilibrada, com uma marcação forte de ambos os lados, mudou após a expulsão do zagueiro Pedro Henrique. Logo em seguida, aproveitando um cruzamento preciso de Everton Ribeiro, Gabigol mostrou o seu poder de decisão, marcando o primeiro gol do jogo e seu quarto gol em finais de Libertadores. Até hoje, das quatro finais disputados pelo Flamengo, apenas dois jogadores conseguiram balançar as redes: Zico, com 3 gols, e Gabigol, com 4 gols.  

As chances criadas pelo time rival durante o segundo tempo não foram o suficiente e assim, pela terceira vez em sua história o Flamengo conquistava a América, juntando-se ao grupo das outras quatro equipes brasileiras tricampeãs da Libertadores. 

Além disso, o título veio de forma invicta. Com 11 vitórias e apenas 1 empate ao longo da edição, o Flamengo registrou a segunda melhor campanha da história da competição. Com 94,87% de aproveitamento, ficou atrás apenas dos argentinos, Estudiantes, em 1969, que naquele ano disputou apenas 4 jogos, pois, como campeão atual, entrava diretamente na semifinal da edição seguinte. Portanto, no atual formato da Libertadores, o clube carioca obtém o recorde de melhor desempenho. 

O camisa 21, Pedro, foi o artilheiro com 12 gols. 

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