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Por Esther Maia
No dia 19 de setembro, celebramos o Dia do Educador Social. A escolha da data revela a essência da profissão: educar para libertar e transformar realidades comprometidas pela desigualdade social.
O educador social é aquele que atua onde muitas vezes o Estado não chega, estende a mão às periferias, abrigos, nas ruas e em diferentes contextos de vulnerabilidade. Seu trabalho vai além do ensino formal. Ele acredita que cada sujeito, independente de suas circunstâncias, tem potencial para reescrever sua história. Pra isso, ele media experiências, constrói vínculos e facilita caminhos.
Apesar da relevância, a profissão enfrenta muitos obstáculos como a falta de reconhecimento, condições de trabalho precárias e ausência de políticas públicas consistentes. Mesmo assim, a resistência desses profissionais é diária. A convicção de que a educação é uma ferramenta de emancipação sustenta a prática e dá sentido à luta.
A escolha do aniversário de Paulo Freire é simbólica, pois o educador pernambucano defendia que “a educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”, o educado social é a prova viva desse pensamento, promovendo diálogo, troca e cidadania.

Celebrar o educador social é reconhecer a coragem de quem vê possibilidade onde muitos enxergam limites. É valorizar uma profissão que, com simplicidade e humanidade, ajuda a reconstruir destinos e a reafirmar o direito à dignidade e que a esperança também é uma prática pedagógica.
