Rio no mapa mundial: inovação e o futuro dos esportes

Foto capa: Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Por Karen Bathis

Foi no palco do Sportech, durante a Rio Innovation Week, que o Lance Talks se reposicionou para transformar informação e notícias em conteúdo acessível, explorando o potencial da economia criativa e promovendo o crescimento do público. A proposta é levar ao vivo discussões e reflexões relevantes sobre o território do esporte, considerando as tendências atuais do mercado esportivo e sua relação com economia local, lazer e cultura, especialmente para os amantes e admiradores dos esportes.
Como um canal de notícias informativo, o Lance Talks, nos últimos tempos, tem conquistado espaços significativos no meio da comunicação. Em 2025, o Lance Talks esteve na Rio Innovation Week, posicionando-se não apenas como um canal de comunicação esportiva, mas também trazendo o que podemos chamar de um reposicionamento de identidade visual e cultural da marca Lance Talks no mercado da comunicação. Ainda na Rio Innovation Week, o Lance Talks reforçou seu reposicionamento com o slogan “Um Lance muda tudo. A Inovação também”, antecipando o movimento que, meses depois, atrairia os olhares do setor público e privado para o evento “Rio, a capital mundial do esporte”.
Nesse contexto, o Lance Talks se posiciona no mercado de comunicação destacando três temas estratégicos para o desenvolvimento social e cultural do esporte no estado do Rio de Janeiro:

  • Rio em alta velocidade – o novo Autódromo
  • Nossa arena é na praia
  • Rio, a capital dos grandes estádios

Isso coloca o Lance Talks no calendário de conteúdo esportivo a nível Brasil, através do Rio de Janeiro, mostrando aos brasileiros como olhar para o potencial local com um olhar de cidade mundial.
Pedro Henrique Marinho destaca que a escolha da Câmara Municipal do Rio de Janeiro para sediar o evento “Rio, a Capital Mundial do Esporte” demonstra um apoio total à importância que se deve dar ao esporte na cidade. Esse movimento reflete o olhar da Câmara sobre as conquistas relacionadas aos equipamentos esportivos no Rio e sinaliza que a instituição está focada em investir no setor, reconhecendo que o retorno como ativo para o crescimento será essencial para o desenvolvimento da economia local. A presença do Presidente da Câmara do Rio de Janeiro, Carlos Caiado, como um dos palestrantes, reforça o apoio do poder público. Além disso, destaca-se o forte engajamento da iniciativa privada por meio de Luiz Strauss, Presidente da Visit Rio, entidade responsável por promover e impulsionar o turismo na cidade através de eventos nacionais e internacionais (técnicos, científicos, culturais e esportivos).
Pedro também ressalta que a pauta da Economia Verde e Sustentável fortalece a economia local como prioridade no debate, aliada à urbanização e à geração de empregos por meio da mão de obra local. A estratégia é garantir visibilidade às causas esportivas para que o Rio avance em desenvolvimento esportivo, economia criativa e sustentável, e infraestrutura urbana.
Sobre o projeto do novo Autódromo de Guaratiba, Pedro acredita que um investimento a longo prazo, bem articulado, pode colocar o Rio como cidade favorita no circuito da Fórmula 1. Toda a estrutura da cidade carioca fortalece sua capacidade para comportar um evento desse porte, em cultura, lazer e paisagismo. O Rio de Janeiro tem o visual esperado de uma cidade que possa ser palco da Fórmula 1. Mas Pedro garante: ainda é cedo, porém é possível. A construção do autódromo chancela o impacto do Rio como destino turístico e como promotor de grandes eventos. Um dos vieses estratégicos é posicionar o Rio como uma plataforma de negócios do esporte.
Em relação à modernização e sustentabilidade dos estádios, Pedro afirma que esse tema será abordado no evento. Ele destaca que o Rio tem espaços esportivos como lugares de acesso democrático, lembrando que, há 60 anos, não existiam locais para mulheres, pessoas com deficiência física e até mesmo para quem não tinha condições financeiras para frequentar esses ambientes. É evidente que, em termos de políticas de inclusão, o avanço foi significativo, mas ainda há muito a fazer, especialmente em relação à segurança e à qualidade da experiência. Isso é essencial no caso de pessoas com autismo, além da necessidade de democratizar o valor dos ingressos para garantir que todos os torcedores possam participar.
Por fim, Pedro acredita que a integração entre esporte, economia criativa e desenvolvimento urbano nos próximos anos depende de um apoio mútuo entre os setores, aliado à modernização e à construção de novos espaços esportivos. Isso naturalmente atrai o poder público para desenvolver infraestrutura urbana e garantir segurança na usabilidade desses locais. Ele cita exemplos como as regiões do Maracanã e do Engenhão, que oferecem lazer para o público local para além do esporte. Pedro reforça que o Rio é a capital dos grandes esportes, dos grandes estádios e dos grandes equipamentos esportivos, lembrando que a cidade já sediou Jogos Olímpicos mundiais. No entanto, reconhece que o Rio ainda não tem uma cultura consolidada de automobilismo, algo que pode mudar com a construção do autódromo de Guaratiba. Segundo ele, esse projeto pode tangibilizar uma nova cultura de consumo do esporte motor, atraindo empresas, promovendo empregos e movimentando a economia local. Tudo isso com investimentos públicos e privados, impulsionando o crescimento do esporte, fortalecendo a economia criativa e contribuindo para o desenvolvimento urbano nos próximos anos.

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