Foto Capa: Ververidis Vasilis/reprodução
Por Gustavo Leal
Com a criação dos Jogos Olímpicos modernos, em 1896, o símbolo só voltou a aparecer em 1928, em Amsterdã. Desde então, a chama olímpica representa a continuidade entre o passado e o presente, reforçando que o espírito dos Jogos transcende culturas e atravessa gerações.

A chama também carrega a mensagem de esperança. Seu percurso pelo país-sede antes da cerimônia de abertura funciona como um convite para que a população participe do espírito olímpico. Milhares de pessoas acompanham o revezamento, que passa por cidades históricas, pontos turísticos e locais simbólicos.
O acendimento da tocha segue um ritual especial. Ele acontece em Olímpia, na Grécia, usando um espelho parabólico capaz de concentrar os raios solares e gerar fogo naturalmente. O método simboliza pureza e respeito à tradição. A primeira portadora é sempre uma atriz representando uma sacerdotisa grega, reforçando o elo entre as raízes antigas e os Jogos atuais.

Depois de acesa, a chama inicia seu trajeto em direção ao país-sede, viajando por avião em uma lanterna especial para que nunca se apague. O revezamento envolve atletas, voluntários, personalidades e pessoas comuns com histórias de superação. Cada participante carrega, por alguns instantes, parte do espírito olímpico.

O percurso termina na cerimônia de abertura. A identidade do último condutor, que acende a pira olímpica, sempre é mantida em segredo e costuma representar figuras marcantes do esporte e da cultura do país-sede. O momento simboliza oficialmente o início dos Jogos e marca o ápice do significado da chama: união, paz e celebração do esporte.
