_{Foto capa: Reprodução/Blog Austa}

Por Laryssa Leite

O uso abusivo de drogas e álcool vai além de estatísticas e campanhas. São histórias de pessoas que enfrentam desafios diários, famílias que buscam apoio e comunidades que precisam de informação para agir. O Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo, em 20 de fevereiro, é um lembrete da importância de olhar para essa realidade com empatia e responsabilidade. 

No Brasil, o consumo excessivo de álcool tem aumentado, e o impacto das drogas ainda afeta muitas vidas. Não se trata apenas de dependência química, mas também de saúde mental, violência doméstica, acidentes de trânsito e exclusão social. Por trás de cada número, há alguém que precisa de ajuda. 

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento gratuito para quem busca sair desse ciclo. Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS AD) são espaços onde o acolhimento acontece sem julgamentos, com apoio médico e psicológico para usuários e seus familiares. Além disso, comunidades terapêuticas e grupos de apoio desempenham um papel fundamental nesse processo. 

A prevenção também começa cedo, em casa, na escola e nos espaços públicos. Criar ambientes saudáveis, promover atividades culturais e esportivas e fortalecer os laços familiares são formas eficazes de afastar jovens do contato com substâncias prejudiciais. 

Mais do que uma data simbólica, o combate às drogas e ao alcoolismo exige um esforço contínuo de toda a sociedade. Informar, acolher e oferecer apoio são atitudes que fazem a diferença na vida de quem enfrenta esse desafio. Cada gesto de compreensão e incentivo pode ser o início de uma nova história.