Foto capa: Reprodução/Instituto Juvenil
Por Manuella Pittzer
Volta às aulas é sinônimo de pensar nos looks para o dia a dia. A tendência de se vestir tem ganhado cada vez mais força, e para muitos, a forma de se vestir virou uma nova competência que até parece fazer parte do currículo.. No entanto, ela vai além do simples ato de se vestir, trazendo estilo, personalidade, tendências e as características únicas de cada indivíduo. Afinal, um look reflete, de algum modo, o interior de quem o usa, não é mesmo?
Estilo e pressão: O impacto das tendências nos looks
Com o crescimento e a influência das mídias sociais, a forma de seguir uma tendência se tornou mais rápida, permitindo que cada pessoa explore seu próprio gosto. Além disso, as roupas passaram a ser uma forma de pertencimento a grupos, refletindo a aceitação social. Para muitos, como se vestir deixou de ser apenas uma escolha estética e se tornou essencial para a afirmação pessoal, seja para se destacar ou, muitas vezes, para se encaixar. No entanto, essa relação com a moda pode ter um papel ambíguo.
Se, por um lado, a moda é uma poderosa ferramenta de expressão individual e aceitação, por outro, ela pode gerar exclusões. Algumas tendências se tornam mais acessíveis do que outras, e o desejo de “ter o look perfeito” pode criar pressões sociais que, para muitos jovens, resultam em frustração e até mesmo problemas emocionais. As mídias sociais, por exemplo, nem sempre retratam uma realidade verdadeira, o que acaba criando expectativas irreais. Isso pode levar alguns estudantes a se sentirem inadequados ou desconectados das tendências populares, principalmente quando não conseguem ou não desejam seguir esses padrões.
Apesar disso, é importante lembrar que a moda também pode ser um meio de resistência e empoderamento. Muitos jovens estão se afastando dos padrões tradicionais e, em vez disso, abraçando a diversidade de estilos e corpos. Use a tendência que você quiser e bora para a aula?
