Foto Capa: reprodução/Camila Gray
Por Gustavo Leal
O Dia do Nordestino é uma oportunidade de homenagear a força e a cultura de um povo que tem na culinária uma de suas maiores expressões. Pratos como o baião de dois, a carne de sol, a tapioca e o acarajé são símbolos dessa identidade, que vai além do sabor e representam história e resistência.

A carne de sol, por exemplo, nasceu da necessidade de conservar a carne em tempos passados. Com o uso do sal e a exposição ao sol, os sertanejos encontraram uma forma de manter o alimento por mais tempo, transformando-o em um prato que hoje é apreciado em todo o país.

Já o acarajé tem origem africana e chegou ao Brasil pelos povos escravizados. Feito com massa de feijão-fradinho e frito no azeite de dendê, o quitute tornou-se parte do patrimônio cultural, especialmente na Bahia, e carrega uma forte ligação com tradições religiosas e populares.

Celebrar o Dia do Nordestino é também valorizar essa culinária cheia de histórias, que fortalece laços de identidade e reafirma a diversidade cultural do Brasil. Cada prato é um convite para conhecer e respeitar as raízes de uma das regiões mais marcantes do país.
