Nova divisão para o Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino

Foto de capa: Thaís Magalhães/CBF

Por Matheus Hartmann 

O Brasileirão Feminino aumentará de tamanho e terá uma terceira divisão em 2022. Hoje, o torneio é formado com as Séries A1 e A2, a primeira com 16 equipes e a segunda com 36. Mas, a partir do ano que vem, algumas mudanças irão acontecer. Isso porque, com a criação de mais uma divisão, todo o calendário do futebol feminino será impactado. 

A Série A1 permanecerá com 16 equipes. No entanto, não cairão mais as quatro últimas, e, sim, as duas com piores colocações, que irão, diretamente, para a segunda divisão ao final da temporada de 2022. Já a Série A2 também contará com 16 times e com os dois finalistas garantidos na primeira divisão, enquanto os quatro últimos colocados serão rebaixados. 

A3 e realocação de vagas  

A Série A3 irá contar com a participação de 32 equipes, com todos os jogos sendo eliminatórios, em um formato similar ao da Copa do Brasil masculina. A primeira fase pode ter apenas o jogo de ida, caso aconteça uma vitória por três ou mais gols de diferença, enquanto as fases seguintes terão sempre os jogos de ida e volta. 

As vagas na Série A2 do ano que vem serão das 12 equipes classificadas para a segunda fase do torneio deste ano, além das quatro equipes que caírem da A1. Na A3, o critério de classificação será o seguinte: 27 campeões estaduais somados aos quatro primeiros colocados do ranking de 2022 do futebol masculino. A última vaga será destinada à melhor federação ranqueada pela CBF no futebol feminino. 

No entanto, a partir de 2023, já não será mais necessária a utilização do critério do ranking masculino. A competição acontecerá com os 27 campeões estaduais somados aos quatro times que caírem da A2 e mantendo a última vaga para a federação mais bem ranqueada no feminino. 

Com a criação da nova Série A3, o número de equipes participantes nas competições nacionais passa de 52 para 64, divididos entre as três séries e com equipes de todos os estados brasileiros e DF. A coordenadora de competições femininas da CBF, Aline Pellegrino, ressalta a importância deste novo cenário em suas redes sociais, através de um vídeo produzido pela CBF TV

Trata-se de uma notória evolução para um torneio que começou tardiamente em 2013. Com o aumento do número de equipes, a possibilidade de melhorar o nível técnico das competições, além de fomentar e profissionalizar ainda mais o futebol feminino no país cresce junto. 

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