Foto de capa: Antonio Augutso/Ascom/TSE

Por Daniella Cruz  

As urnas eletrônicas foram inauguradas no Brasil nas eleições de 1996, e o sistema eleitoral brasileiro é tido como um dos mais eficientes do mundo. Esse fato é resultado de 26 anos de eleições sem fraudes, através da alta segurança e confiabilidade das urnas.  

O processo de apuração de votos é rápido, tendo em mente a extensão territorial do Brasil e quando comparado a demais Países. Mesmo com toda eficiência, o processo não é tão simples como aparenta. As urnas, ao contrário do que tem sido divulgado, não tem conexão com internet e tampouco possui hardware que daria o acesso à rede de computadores. Elas têm seu próprio sistema operacional, além de um software desenvolvido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e conta com uma equipe exclusiva em seu desenvolvimento e confecção. Esses softwares possuem assinaturas digitais, isso quer dizer que não podem ser modificados (o que ocasionaria o bloqueio da máquina).  

Assim, não é possível alterar o resultado da eleição, pois os arquivos e mídias utilizadas pela Justiça Eleitoral que registram os votos, tal como o boletim de urna e o registro das operações feitas pelo software, estão seguros. No todo são 46 Países como Bélgica e França que fazem uso da tecnologia em suas eleições. Estamos falando de um sistema com 30 camadas de segurança testadas (nenhum dos testes de invasão foi bem sucedido) e atestadas pela Justiça Eleitoral e por diversas entidades e instituições que participam dos testes de segurança, como aponta o Conselho Nacional de Justiça. Podendo assim garantir à população o sigilo e a integridade do voto.