Em virada eletrizante, Flamengo vence o São Paulo e conquista a Copa Super 8 de 2021

Por Lucas Furtado Isaias e Leo Bronstein

Em uma decisão emocionante, de muito equilíbrio, cestas de três pontos e viradas, o Flamengo venceu o São Paulo e conquistou a Copa Super 8 de 2021 por 79 a 71. O São Paulo teve superioridade em boa parte da partida, mas no último quarto o time paulista foi freado pelos cariocas, perdendo o período por 28 a 10 e, consequentemente, o título. Este é o segundo título do Flamengo em três edições da competição, que conta com as oito primeiras colocadas na classificação do primeiro turno do Novo Basquete Brasil (NBB). A competição, pela primeira vez, foi realizada em um local fixo, no Ginásio Antônio Prado de Almeida, casa do Paulistano.  

O primeiro quarto começou à flor da pele, com uma cesta magistral de Balbi para colocar o placar de 15 a 13 para o Flamengo com 2 minutos de jogo. O São Paulo teve uma marcação muito bem organizada, gerando dificuldade para o Flamengo marcar pontos. Com isso, os primeiros minutos foram marcados por algumas faltas de ambos os lados. Lucas Mariano, do São Paulo, e Chuzito González, do Flamengo, foram as referências de cada equipe. Enquanto o Flamengo buscava aumentar sua coleção de títulos, o São Paulo lutava pelo título inédito do torneio e, consequentemente, um maior destaque no cenário nacional e mundial do basquete. Por fim, o primeiro período fechou em 19 a 15 para o tricolor. 

O segundo quarto também começou semelhante ao primeiro, com as duas equipes atacando e o placar ainda mais disputado. Também com as marcações apertando, grande parte das cestas foram de 2, embora algumas também tenham sido de 3 pontos. Os dois técnicos falavam bastante à beira da quadra para deixar as equipes ainda mais ligadas no jogo. Georginho, ala do São Paulo, teve bom aproveitamento, além de Renan Lens, que contribuiu bastante no ataque e manteve o time tricolor na frente do placar. Resultado do segundo período terminou  favorável ao São Paulo, 41 a 36. 

Georginho, um dos destaques do São Paulo na decisão – Foto: João Pires /LNB 

O terceiro período por sua vez se repetiu aos períodos anteriores, cheio de movimentação e pontos em sequência pelas duas equipes. Foi possível também observar bandejas na quadra, com os pontos saindo de forma rápida e estratégica. Shamell, pivô do tricolor, foi o destaque do terceiro período, sendo um dos jogadores em quadra que melhor conseguiu calcular e executar as jogadas do time paulista. Nessa etapa o placar foi de 61 para o São Paulo e 51 para o Flamengo. 

O quarto e último período começou com o Flamengo mordendo o São Paulo, com uma cesta de 2 de Marquinhos. O São Paulo, por sua vez, continuou com o mesmo esquema tático de procurar os espaços abertos, aproveitando as falhas do adversário. O número de faltas seguiu alto no término do terceiro quarto, e, na etapa final, não foi visto aumento. O tricolor manteve vantagem, por um tempo, através das cestas de 3, uma delas de Dawquins. Pelo lado rubro-negro, Olivinha foi a salvação da equipe, que contou ainda com uma cesta de 3 de Balbi já nos segundos finais para garantir o título ao Flamengo. Placar final: 79 a 71 e Flamengo campeão da Copa Super 8 em uma virada histórica, conquistando ainda a vaga para a próxima edição da Champions League Américas. 

Em declaração à ESPN, o armador do Flamengo Balbi falou sobre a entrega da equipe nas partidas e da relação de muita amizade fora das quadras: “Não tem outra coisa para você conseguir títulos. A entrega que cada um tem mesmo que, às vezes, ficando mal com alguns. Todo mundo sabe que estamos por um objetivo. Essa parceria, essa amizade são a nossa chave para conseguir coisas”, afirmou.  

Shamell, ala do São Paulo, afirmou que o time perdeu por detalhes: “Estávamos ganhando até os últimos 5, 6 minutos, mas mostra um pouquinho da nossa experiência coletiva. Acho que foi falta um pouquinho de detalhes. Claro que a gente não pode tomar 28 pontos, mas faltando quatro minutos a gente estava ganhando o jogo. Olivinha é um fator”, afirmou à ESPN citando dados do ala da equipe carioca na partida. Ele também declarou que, em três anos de existência da equipe, o São Paulo passou a ter uma cultura de basquete. 

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