Em desenvolvimento no país, badminton terá participação brasileira em Olímpiadas pela segunda vez

Foto de capa: Rebeca Doin 

Por Lucas Furtado Isaias 

Precisão, agilidade e velocidade. Estas são as marcas do badminton que tem elementos famosos do tênis e do vôlei e que está no programa olímpico desde 1992. O esporte foi criado no século XIX, na hoje cidade de Pune (na época, Poone), na Índia e ganhou este nome na Inglaterra na década de 1860. Em 1934 foi fundada a Federação Internacional de Badminton.  

No Brasil, a modalidade se tornou competitiva apenas em 1983 com a primeira edição da Taça São Paulo e apenas 10 anos depois foi criada a Confederação Brasileira da modalidade. Mesmo sendo visto ainda como algo mais recreativo, ele é um esporte que está em desenvolvimento no país e a primeira participação do país em Jogos Olímpicos na modalidade foi na Rio 2016. Agora, em Tóquio 2020, o país vai estar representado pela segunda vez. Nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019, o país conquistou sua primeira medalha de ouro na modalidade com Ygor Coelho.  

Regras de disputa

O esporte é disputado em simples e em duplas e no programa olímpico tem cinco categorias (Individual: Feminino e Masculino/Duplas: Feminina, Masculina e Mista). É disputado em melhor de três sets e ganha quem vencer dois períodos com 21 pontos com vantagem de 2 pontos e se o placar chegar em 29 a 29, vence quem chegar ao 30° ponto. O objetivo é a peteca tocar na quadra do adversário e o atleta só pode tocar uma vez por jogada, seja para sacar ou rebater.

Partida entre Vu Thi Ann Thu e Goh Jin Wei nos Jogos Olímpicos da Juventude em 2018.
Foto: Marcos Cyron – 10/10/2018. 

Há movimentos que são idênticos de outros esportes, como o drop shot que tem o objetivo de encurtar a peteca próximo da rede para finalizar o game, o smash que é um lance mais agressivo e o backhand clear que é o movimento que o jogador joga de costas para a rede. A rede fica a 1,524m do chão e a 1,55m nas laterais sobre as redes das duplas. A peteca tem 62 a 60mm e o peso de 4,74 e 5,5g com 16 penas.  

O esporte terá o Brasil participando em sua segunda Olímpiada consecutiva e vê cada vez mais as pessoas enxergando o badminton como um esporte e pode dar mais um passo para sua solidificação no país, mesmo que não conquiste medalhas neste momento.  

Brasil em Tóquio  

O país participará pela segunda vez da modalidade em Jogos Olímpicos. Ygor Coelho e Fabiana Silva conseguiram as suas vagas, em 29 de maio, pelas suas posições no ranking da Federação Internacional de Badminton.

Programação  

Os eventos ocorrerão no Musashino Forest Sport Plaza e haverá disputa de medalhas apenas nos últimos dias de competições. Confira o calendário completo abaixo:

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