Com Harry Kane marcando seu primeiro gol, e Mbappé perdendo pênalti decisivo, Inglaterra se classifica às quartas, enquanto França dá adeus à Eurocopa 2020

Nos demais confrontos, Thorgan Hazard vira herói improvável para a Bélgica, Donnarumma bate recorde pela Itália, e Cristiano Ronaldo despede-se de sonho do bi com Portugal 

Foto de capa:  Reprodução/UEFA

Por Rodrigo Glejzer 

As duas equipes classificadas de cada grupo, junto aos quatro melhores terceiros colocados, fizeram, entre os dias 26 e 29 de junho, os jogos pelas oitavas de final da Eurocopa 2020. As partidas foram realizadas em diferentes partes da Europa, com destaque para o clássico entre Alemanha e Inglaterra e o confronto entre as ótimas gerações portuguesa e belga.  

Dinamarca x Gales 

Jogando na Holanda, na Johan Cruyff Arena, estádio do Ajax, os galeses começaram bem melhores na partida e pressionaram de forma quase ininterrupta nos vinte primeiros minutos. Aos nove, Bale quase conseguiu marcar em chute na entrada da área, mas a bola passou rente à trave. Aguentando firme e forte o cerco adversário, a Dinamarca passou a buscar mais o controle do jogo. Foi recompensada com golaço de Kasper Dolberg aos 26. O atacante do Nice-FRA recebeu a bola fora da área, armou o chute e acertou o ângulo do goleiro Ward. 

Empurrada pela vantagem, a “Dinamáquina” conseguiu mais algumas boas investidas, mas sem ampliar o placar até o apito final da primeira etapa. Todavia, logo aos três minutos do segundo tempo, Dolberg aproveitou falha de Neco Williams, que rebateu para dentro da área um cruzamento dinamarquês, e ampliou o placar. Visivelmente abatidos, os galeses não conseguiram se organizar no ataque e nem conter os avanços dos oponentes.  

Com 2 a 0 a favor, a Dinamarca infiltrava com facilidade na área adversária, mas só conseguiu marcar o terceiro no final da partida. Faltando oito minutos para o término da segunda etapa, Maehle, até então um dos melhores jogadores em campo junto a Höjbjerg, Dolberg e Damsgaard, conseguiu dominar lançamento na grande área galesa e acertar um balaço no canto do goleiro. Dois minutos depois, Harry Wilson foi expulso e deixou País de Gales com menos chances de se recuperar na partida. No último lance, Braithwaite escorou para as redes e fechou o jogo em 4 a 0.  

Jogadores dinamarqueses comemoraram sua ida às quartas de final – Foto: Reuters 

Áustria x Itália 

Com 30 jogos de invencibilidade e a última derrota acontecendo em 2018 para Portugal pela Liga das Nações, a Itália também foi uma das únicas três equipes, ao lado da Holanda e Bélgica, a vencer os seus três primeiros jogos na fase de grupos na Eurocopa. Outro importante dado é que o goleiro italiano Gianluigi Donnarumma estava há uma partida de bater o recorde de maior tempo sem levar gols pela meta azzurra, tento que pertencia até então ao lendário Dino Zoff, que ficou 1.143 minutos sem ser vazado.  

Disputado no famoso estádio Wembley, casa da seleção inglesa, o jogo começou animado com a Itália quase abrindo o placar com Immobile e Barella nos 20 primeiros minutos. A Áustria respondeu com chute forte de Arnautovic, mas foram os italianos que fecharam o primeiro tempo assustando com Immobile, que acertou a trave após arrematar de fora da área aos 31 minutos. A Itália ainda tentou uma última vez, com Spinazzola, mas Bachmann defendeu bem e não deixou o placar sair do 0 a 0. 

Se na primeira etapa os azuis de Roma foram mais produtivos, o segundo tempo começou animado para a equipe de Viena. Primeiro com Alaba batendo falta rente ao travessão de Donnarumma, e depois com Arnautovic, impedido, abrindo o placar para desespero de Mancini e companhia. Sorte que o VAR foi eficiente e, em menos de dois minutos, anulou o tento austríaco. Recuperada do susto, a Itália voltou a criar oportunidade com Insigne, aos 26, e Berardi, depois de furar o voleio na área adversária aos 37. Cansados, ambos os times não criaram outras grandes chances, e a partida foi para a prorrogação.  

Depois de 15 minutos de descanso, o tempo extra iniciou, e os italianos conseguiram fazer o primeiro gol da partida. Depois de receber lançamento de Spinazzola, Federico Chiesa, que entrou no segundo tempo no lugar de Berardi, driblou o lateral Laimer e estufou a bola nas redes. No final da partida, o zagueirão Acerbi subiu para o ataque e, como um centroavante, dominou a bola dentro da área e ajeitou para Pessina ampliar o placar para a Itália.  Já na base do desespero, a Áustria subiu para o ataque no segundo tempo da prorrogação e até diminuiu o placar, com Kalajdzic, mas a reação parou por aí mesmo.  

Com a vitória, a Itália continua invicta na Eurocopa, mantém a sequência de 30 jogos sem perder e ainda viu Donnarumma bater o recorde de Zoff, ficando 1.168  minutos sem sofrer gols. Pelo lado austríaco, deu para celebrar a volta para as fases de mata-mata depois de cair nos grupos em 2016 e 2008 (não se classificou em 2012). 

Donnarumma agora é o goleiro com mais tempo sem ser vazado pela Itália – Foto: Getty Images  

Holanda x República Tcheca  

Campeã europeia em 1988 e vice-mundial em três oportunidades (1974, 1978 e 2014), a Holanda vinha de uma derrocada na última década. Depois de ficar fora tanto da Euro 2016 como da Copa 2018, a “Laranja Mecânica” modificou todo seu corpo técnico nos últimos dois anos e conseguiu o vice da Liga das Nações 2018-2019. Do outro lado, a República Tcheca, campeã da Eurocopa de 1976 ainda como Tchecosláquia, não participa de mundiais desde 2006 e não chega nas quartas de final do campeonato europeu desde 2004. 

O primeiro tempo foi bastante equilibrado, com ambas as equipes tentando manter a posse de bola. A Holanda conseguiu boas oportunidades com Dumfries, duas vezes, De Ligt e Van Aanholt. Pela República Tcheca, seus dois principais jogadores, Soucek e Schick, apareciam bem no ataque, assim como Barak, que quase marcou em chute travado pela zaga adversária. Com ambas as equipes sem conseguir marcar, o primeiro tempo terminou 0 a 0. 

No entanto, logo nos 10 primeiros minutos do segundo tempo, dois importantes lances definiram o destino da partida. Primeiro com Malen perdendo gol cara a cara com Vaclik. O goleiro tcheco, que vinha em má fase no Sevilla-ESP, se agigantou sobre o atacante e não se deixou ser driblado. Depois de jogar fora chance clara, a Holanda foi punida no minuto seguinte. Aos oito, Schick conseguiu escapar pela direita do ataque, e De Ligt, até então bem na defesa, colocou a mão na bola atabalhoado na marcação. Inicialmente levou cartão amarelo, mas, depois de ser chamado ao VAR, o juiz considerou o lance como intencional de parar chance clara de gol adversária e expulsou o defensor da Juventus-ITA.  

Com um a menos, a “Laranja Mecânica” desarmou-se e permitiu que os tchecos dominassem todo o restante da partida. Os gols não demoraram a sair. Aos 22, o volante Holes invadiu a área e cabeceou cruzamento direto para as redes. Schick tratou de ampliar aos 33 depois de se aproveitar da falha do goleiro Stekelenburg, que saiu errado em escanteio. A partir desse momento, a República Tcheca passou a só controlar a posse de bola contra uma equipe holandesa completamente entregue.  

A expulsão de De Ligt custou caro para a Holanda na Euro 2020 – Foto: Reuters 

Portugal x Bélgica  

Com a vaga sendo disputada em Sevilha, na região da Andaluzia espanhola, portugueses e belgas fizeram um primeiro tempo bem morno. As equipes até conseguiam produzir, mas pecavam na hora de acertar o gol. Diogo Jota e Renato Sanches chutaram para fora pelo lado português, enquanto Eden Hazard isolou a única chance belga nos primeiros 20 minutos. Coube a Cristiano Ronaldo, de falta, obrigar Courtois a fazer a primeira defesa da partida.  

Já perto do final da primeira etapa, o lateral Meunier disparou de longe, e a bola passou perto do ângulo esquerdo de Rui Patrício. O gol veio aos 42, quando a defesa belga acertou belo lançamento para Lukaku, que protegeu e jogou em direção à meia lua portuguesa. A defesa adversária não conseguiu cortar, e a bola caiu no pé de Meunier. O jogador do Borussia Dortmund-ALE cortou para o meio e deu passe para Thorgan Hazard. O meia abriu espaço e descarregou um chutaço de fora da área direto no canto direito do goleiro oponente.  

Em desvantagem na segunda etapa, o técnico Fernando Santos colocou Portugal para pressionar a saída de bola adversária. Já os belgas pareciam contentes com o 1 a 0 e contentaram-se em defender, ainda mais depois de perderem De Bruyne e Eden Hazard, machucados. Sem criatividade pelo meio-campo, a seleção lusa ficou disparando a esmo contra a meta de Courtois.  

Foram 23 chutes portugueses na partida contra apenas seis da Bélgica, mas os lusos acertaram apenas seis tentativas no gol. Rafael Guerreiro, na trave aos 37, e André Silva, aos 42 para a defesa do arqueiro do Real Madrid-ESP, foram os que melhor se saíram na tentativa de empatar. De qualquer maneira, foi insuficiente e Portugal viu-se eliminada e impossibilitada de manter o título.  

Thorgan Hazard foi o herói improvável da Bélgica contra Portugal – Foto: Getty Images 

Espanha x Croácia 

Em novo confronto entre os países, o terceiro em Euros, a Croácia começou tendo que ver os espanhóis desperdiçarem chances com Koke e Sarabia. Apesar de melhor em campo, a Espanha viu os croatas abrirem o placar em falha de Unai Simón. O goleiro recebeu passe de Pedri e não conseguiu controlar a bola. Para desespero do técnico Luis Enrique, o lance acabou dentro das redes. O gol contra deu moral para a seleção de Zagreb adiantar as linhas e tentar pressionar os oponentes na defesa. “La Furia” só conseguiu retomar o controle lá pelos trinta minutos de partida e arrancou o empate aos 37 com Pablo Sarabia. 

Depois de um primeiro tempo animado, com ambos os países criando boas chances, a Espanha virou a partida logo nos primeiros minutos do segundo tempo com Azpilicueta, aos 11, marcando seu primeiro gol pela seleção. Vinte minutos depois, Ferrán Torres se aproveitou de falha da defesa adversária, que não acompanhou lançamento em direção à ponta, e ampliou a diferença. Com os croatas desesperados, Luis Enrique optou por recuar um pouco sua equipe, enquanto Dalić  passou a pressionar no ataque ao colocar mais um atacante, Budimir, para brigar dentro da área. Batendo 39 minutos, a Croácia diminuiu com Orsic. Quando parecia que o jogo terminaria em 3 a 2 para os espanhóis, Pasalic invadiu a área e empatou a partida aos 46.  

No começo da prorrogação, a Croácia, mais ligada na partida, por pouco não voltou a ficar na frente. Orsic conseguiu chutar dentro da pequena área, e Unai Simón redimiu-se da falha no primeiro gol ao rebater com os pés. Bastante criticado pela falta de pontaria na fase de grupos, Álvaro Morata também conseguiu a sua redenção e voltou a botar a Espanha na frente, aos 10, após aproveitar passe de Dani Olmo e falha de Brekalo, que foi enganado pelo quique da bola e deixou-a livre para o atacante da Juventus-ITA marcar. A Croácia voltou a atacar de forma desenfreada, deixou espaços atrás e foi punida.  

Dani Olmo recebeu na direita e achou Oyarzabal livre dentro da área. O ponta da Real Sociedad-ESP teve apenas o trabalho de empurrar para o gol e comemorar. Depois, a “Fúria” basicamente teve que conter as tentativas desordenadas do ataque adversário e carimbar em 5 a 3 a classificação. O resultado foi o segundo com mais gols da história da Euro, atrás apenas da vitória da Iugoslávia sobre a França por 5 a 4 no campeonato europeu de 1960. 

Azpilicueta comemora junto a Koke seu primeiro gol pela Espanha – Foto: Getty Images 

França x Suíça 

Em três jogos por Eurocopas, a Suíça nunca conseguiu derrotar os franceses, e o técnico Vladimir Petkovic teria que quebrar a escrita contra os atuais campeões mundiais dentro da Arena Nacional de Bucareste, na Romênia, para avançar até às quartas.  

Apesar do favoritismo da França, foi a Suíça quem abriu o placar na partida com Seferovic, de cabeça, aos 14 minutos. Apesar do ótimo elenco, os “Azuis” não conseguiam nem ser efetivos no ataque, com Rabiot, improvisado na lateral esquerda, sendo o mais lúcido na linha de frente, e ainda deixavam muito espaço na defesa, que os suiços aproveitavam bem.  

Se o 1 a 0 no primeiro tempo parecia um sonho para a Suíça, o segundo começou como um conto de fadas. Embolo quase ampliou aos quatro, e, aos sete, Pavard cometeu pênalti em Zuber. O lateral Ricardo Rodriguez, um dos mais experientes do elenco suiço, bateu no canto esquerdo, mas Lloris defendeu. A cobrança perdida parece ter despertado os franceses, que passaram a ser mais efetivos nas suas oportunidades de gol.  

A penalidade desperdiçada desanimou bastante a equipe vermelha e branca, enquanto os “Azuis” foram com tudo buscar o placar. Em dois minutos, a França se aproveitou de duas falhas Suiças para virar a partida, ambos os gols marcados por Benzema aos 11 e 13 minutos da segunda etapa. O sonho dos “Rossocrociati” logo virou pesadelo quando Paul Pogba marcou o terceiro dezesseis minutos depois.  

Todavia, se a França se valeu de duas jogadas erradas da Suíça para virar, os suíços também transformaram em gols dois erros franceses. Primeiro com Seferovic marcando, novamente de cabeça, após o ataque vermelho e branco recuperar a bola na esquerda do ataque e cruzar para a área. Depois ligando contra-ataque, depois de Paul Pogba errar passe no meio-campo, e Gavranovic empatar o jogo no último minuto da etapa regulamentar.  

Já na prorrogação, Mbappé, até então sem conseguir marcar na Euro, perdeu a melhor oportunidade do tempo extra. Pogba deu assistência açucarada para o jovem prodígio desperdiçar cara a cara com Sommer. Nos pênaltis, Mbappé voltaria a ser o centro das atenções de forma negativa. O atacante do PSG-FRA foi o único a desperdiçar a cobrança e, com isso, viu a França eliminada nas oitavas. Com a vitória improvável, os suíços conseguiram, pela primeira vez, vaga para as quartas de final.  

Depois de fazer mais de 40 gols na temporada regular, Mbappé sai zerado da Euro – Foto: Vadim Ghirda/EFE/EPA 

Alemanha x Inglaterra  

São mais de 33 jogos entre Inglaterra e Alemanha com um sabor amargo para o “English Team”. Há sete confrontos, os ingleses não sabem o que é vencer um de seus maiores rivais. Ainda precisaram lidar com o fantasma da Euro 1996, quando foram derrotados nos pênaltis pela “Die Mannschaft” com direito a Gareth Southgate, o atual técnico, perdendo a cobrança decisiva. Para os alemães, o embate valia a continuidade do trabalho de Joachim Low, há quase duas décadas no comando técnico e com Hansi Flick já escolhido para sucedê-lo ao fim do atual campeonato europeu.  

Os ingleses tiveram a vantagem de jogar em casa, no Estádio Wembley, e com as arquibancadas praticamente lotadas. Com o apoio da torcida, os “Três Leões” criaram boas oportunidades primeiro em chute de Sterling, aos 15, e cabeçada de Maguire, aos 26. Os alemães responderam com Kimmich, aos 29, e com Werner obrigando Pickford a fazer boa defesa aos 31. Com o placar em 0 a 0, o juiz deu pouco mais de um minuto de acréscimo e encerrou o primeiro tempo. 

Criticado pela temporada apática no Manchester City-ENG, Sterling se mostrou outro jogador pela seleção. Até então o único a marcar gols pela Inglaterra na Euro 2020, o atacante foi o responsável, novamente, por balançar as redes e abrir o placar. Depois de boa trama entre Harry Kane e Jack Grealish, o ponta do Aston Villa-ING acionou Luke Shaw na esquerda, que cruzou para área, e Sterling apenas teve o trabalho de empurrar para o gol.  

Herói da partida, Sterling quase virou o vilão. Aos 35, o atacante de origem jamaicana passou errado a bola para Kai Havertz. O meia alemão do Chelsea-ING ligou rápido o contra-ataque, e Muller, cara a cara com Pickford, chutou para fora. Menos mal que, aos 40, Harry Kane, até então em baixa por ainda não ter marcado na Euro, aproveitou de novo cruzamento na área e ampliou de cabeça. Com 2 a 0 contra, a Alemanha abandonou qualquer organização tática e passou a tentar o empate a qualquer custo. No entanto, com apenas cinco minutos faltando para o fim do jogo, o ímpeto ofensivo não foi o suficiente, e os alemães acabaram eliminados.  

Harry Kane marcou seu primeiro gol na Euro depois de passar em branco durante a fase de grupos – Foto: Matthew Childs/Reuters  

Suécia x Ucrânia 

A última partida das oitavas aconteceu em Glasgow, na Escócia, entre Suécia e Ucrânia. Sem nenhuma das duas equipes tendo feito uma grande primeira fase, o confronto era o menos aguardado pela crítica e torcedores. No entanto, assim como nas demais partidas da fase eliminatória, reservou bastante emoção.  

O primeiro tempo teve uma Suécia que procurou bastante o ataque e teve em Emil Forsberg o seu melhor jogador. O meia sueco armou algumas das principais jogadas para Kulusevski e Isak arremataram para o gol. O próprio Forsberg teve uma boa chance de abrir o placar em cabeçada aos 17. Todavia foi a Ucrânia, com Zinchenko, que abriu o placar após boa trama ofensiva entre Shaparenko e Yarmolenko aos 26.  

Depois de marcar o primeiro gol, a Ucrânia passou a jogar mais fechada, e a Suécia já não conseguia criar tanto. Em noite inspirada, Forsberg abriu o espaço necessário para chutar aos 42, depois de receber bom passe de Isak pela direita. Contando com a sorte, já que a bola desviou no joelho de Zabarnyi, o sueco viu a bola entrar e empatar a partida antes de o juiz finalizar o primeiro tempo.  

Na segunda etapa, Forsberg ainda conseguiu encaixar duas bolas na trave, enquanto Yarmolenko era quem melhor se movimentava e procurava o gol pelo lado ucrâniano, mas sem conseguir ser efetivo. Ambas as equipes continuaram a criar, porém os goleiros Olsen e Bush Chan mantiveram-se invictos na última etapa regulamentar. Com o empate no placar, a decisão da vaga foi para a prorrogação.  

Um lance em específico foi o que norteou o tempo extra. O zagueirão sueco Marcus Danielson deu uma pancada muito forte no joelho de Besedin e acabou amarelado pela arbitragem. No entanto, depois de o VAR revisar o lance junto ao juiz, optou-se pela expulsão direta do jogador logo nos cinco primeiros minutos. Com um a menos, a Suécia se limitou a defender e segurar o empate até os pênaltis.  

Na vantagem de um jogador a mais, a Ucrânia passou a ser a única equipe a atacar e quase garantiu a classificação. Tsygankov e Malinovskyi tiveram a oportunidade de classificar a Ucrânia, mas não conseguiram finalizar em gol. Calhou para Dovbyk, que entrou no segundo tempo da prorrogação no lugar de Yarmolenko, garantir a inédita ida às quartas ao escorar para as redes no último minuto do tempo regulamentar.  

Forsberg jogou sua melhor partida no campeonato, mas não foi o suficiente pra classificar a Suécia para as quartas – Foto: Imago/One Football  

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