Foto de capa: Rebeca Doin
Por Lucas Furtado Isaias
Ciclismo (pista e estrada)
O ciclismo é um esporte que, seja em uma corrida ou em uma prova contrarrelógio, traz muita emoção e momentos eletrizantes. A modalidade está no programa paralímpico desde Nova York 1984. Hoje, ela está presente em provas na pista e na estrada.
Paralisados cerebrais, amputados e lesionados musculares podem competir nas provas que são separadas por classes de 1 a 5. As bicicletas também são diferentes, de acordo com as necessidades. A classe C é com as bicicletas convencionais, mas que podem ter adaptações quando necessário para atender as demandas. Já na classe H, é uma bicicleta adaptada para ser impulsionada com as mãos.
O Brasil terá cinco representantes nesta edição, e os atletas vão participar das duas modalidades. As provas de pista acontecerão primeiro e depois as de estrada. A qualificação ocorreu pelos rankings da Union Cycliste Internationale (UCI) em 2018 e 2020. Na qualificação de 2018, a divisão ocorreu por continente. A Comissão Bipartite também disponibilizou vagas para a competição.

Brasil em Tóquio
O Brasil terá cinco representantes no ciclismo: Lauro Chaman, Carlos Soares e André Grizante representam o país nos torneios masculinos e Ana Raquel e Jady Malavazzi disputarão os torneios femininos.

Programação
Os eventos acontecerão em dois locais distintos. O Izu Velodrome receberá as provas de pista e a Fuji Speedway receberá as provas de estrada. Confirma a programação dos eventos:
Triatlo
O triatlo participará do programa paralímpico pela segunda vez e é praticado por cadeirantes, amputados e cegos. É dividido em seis classes sendo uma delas para deficientes visuais (PTVI), outra para cadeirantes (PTWC) e as demais para atletas com paralisia cerebral ou deficiência físico-motora (PTS2 a PTS5). Consiste em uma prova de 750m de natação, 20km de bike e 5km de corrida.

Nesta edição, ocorrerão quatro provas por gênero. A PTVI, a PTWC e a PTS5 terão versões masculina e feminina, a PTS2 só ocorrerá na versão feminina, e a PTS4, na masculina, abrigando também competidores da PTS2 e 3. A PTS5 feminina receberá paratletas da PTS3 e PTS4. A mudança nesses critérios de provas ocorreu em 2017 pela World Triathlon, a antiga International Triathlon Union (ITU).

As vagas foram distribuídas, de maneira majoritária, pelo ranking de qualificação dos paratletas pela principal entidade do triatlo no mundo e há vagas que são distribuídas pela Comissão Bipartite.
Brasil em Tóquio
Quatro atletas vão representar o país na modalidade. Jorge Fonseca, Carlinhos Viana e Ronan Carneiro disputarão a prova masculina e Jéssica Massali no feminino.
Programação
As provas acontecerão no Odiba Marine Park. Veja a programação:

