Em Tóquio 2020 nas Paralimpíadas – dia 9: em dia movimentado na Natação, Brasil ultrapassa marca de 100 medalhas de ouro

Foto de capa: Rebeca Doin 

Por Henrique Teixeira 

Natação 

Daniel Dias, o maior medalhista dos Jogos Paralímpicos, encerrou sua trajetória de forma “amarga”. O nadador ficou na quarta colocação, com a marca de 32s12, nos 50m livre da classe S5. Porém o atleta de 33 anos está imortalizado na história dos Jogos, pois, além de ainda ser dono de três recordes (200m peito SB4, 100m costas S5 e 100m borboleta S5), fecha o armário com 27 medalhas, sendo 14 de ouro. 

Já Talisson Glock arrancou no final e conquistou o bronze nos 100m livre, classe S6, terminando com a marca de 1min05s45. Esta é a segunda medalha de Talisson em Tóquio.  

Maria Carolina Santiago deu orgulho à torcida brasileira e levou o ouro nos 100m peito SB12, batendo o recorde paralímpico com 1min14s89. Junto de uma prata e um bronze, esta é a terceira medalha de ouro que Maria leva em Tóquio. Vitória histórica para o Brasil!  

Cecília Araújo não ficou de fora. A nadadora conquistou a medalha de prata nos 50m livres S8, em 30.83s. Sendo essa sua primeira medalha em Tóquio.  

Infelizmente, a pernambucana Lucilene Sousa, que também participou da prova dos 50m livre, pela classe S12, finalizou em quinto lugar, com a marca de 1min30s25. 

Daniel Dias, sorridente, exibindo sua última medalha de ouro, encerrando um ciclo lendário na história paralímpica – Foto: Washington Alves/EXEMPLUS/CPB 

Bocha 

A primeira medalha do Brasil na Bocha em Tóquio veio pelas mãos de Maciel Santos, na classe BC2. Sua vitória foi concretizada após derrotar o tailandês Worawut Saengampa por 4 a 3, levando o bronze. José Carlos Chagas também conquistou a medalha de bronze na classe BC1, após vencer o português André Ramos pelo elástico placar de 8 a 2.  

Maciel Santos posando para foto, após conquistar sua terceira medalha paralímpica – Foto: Takuma Matsushita/CPB 

Tênis de Mesa 

As paratletas Jennyfer Parinos, Danielle Rauen e Bruna Alexandre avançaram para a semifinal do Tênis de Mesa e enfrentaram a Polônia. Porém as brasileiras foram derrotadas, na classe 9-10, por 2 a 0. Apesar do amargo resultado, as competidoras garantiram o bronze para o Brasil, que encerra sua participação nesta modalidade em Tóquio.  

Vôlei Sentado  

A seleção feminina de Vôlei Sentado avançou para a semifinal, de forma invicta, após vencer a seleção italiana por 3 sets a 1. O próximo adversário do Brasil será o segundo colocado do Grupo B, vencedor do confronto entre Estados Unidos e Comitê Paralímpico Russo.  

Marca Histórica e Recorde Mundial 

Finalmente, a 100° medalha brasileira chegou! Pelo Atletismo, Yeltsin Jacques bateu o recorde mundial nos 1.500m da classe T11. Com a incrível marca, veio outro tento histórico. Sua vitória proporcionou ao Brasil a medalha de número 100 na história das Paralimpíadas, e ainda foi de ouro.  

Yeltsin Jacques posando ao lado do atleta-guia Carlos Antônio dos Santos, segurando a bandeira do Brasil. Ao lado, os dados que marcaram o recorde mundial – Foto: Rogério Capela/CPB 

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