Copa do Mundo de Basquete Feminina se inicia e os EUA podem atingir marca histórica

Por Matheus Sampaio

Na quarta-feira, teve início a Copa do Mundo Feminina de Basquete, disputada em Sidney, na Austrália. Com a participação de 12 equipes, dentre elas os Estados Unidos, atual e maior campeão do torneio com dez títulos, e a Austrália, que, além de sede, é também atual vice-campeã, há também a participação das “azaronas” seleções do Mali e da Coreia do Sul. 

Esta, que será a 19ª edição do torneio, terá o país da Oceania como sede pela segunda vez na história, visto que a primeira havia sido em 1994, quando o Brasil se sagrou campeão em cima da China com um time que tinha as lendas do basquete brasileiro Hortência, Paula e Janeth.

Equipe de 1994

Disputado entre os dias 20 de setembro e 1º de outubro, a competição é dividida entre dois grupos de 6 equipes, em que cada uma se enfrenta e as quatro melhores de cada um se classifica para a fase seguinte, começando, então, o período dos mata-mata. As Quartas-de-Final serão na quarta-feira, as semifinais na quinta, e a disputa de terceiro lugar e a final no sábado.  

O grupo A tem a atual tricampeã consecutiva, os Estados Unidos, além da forte seleção da China. Bósnia, Porto Rico, Bélgica e Coreia do Sul completam o grupo. Já o grupo B é o tido “grupo da morte”, mais equilibrado e com 5 seleções no top-10 do ranking mundial, dentre elas França, Japão, Canadá, Sérvia, e a anfitriã Austrália.  A seleção mais fraca do torneio que é a de Mali, completa o grupo, chegando como uma equipe sem muito brilho, abaixo da 35ª colocação no Ranking. 

Dentre as grandes jogadoras do torneio pode-se dizer que a maior parte estará por conta dos EUA, que terá gigantes da WNBA, como Breanna Stewart, do Seattle Storm, e a atual MVP, A’Ja Wilson, do Las Vegas Aces, campeã no último domingo. A lenda Sue Bird não participará do torneio, bem como Brittney Garner, campeã olímpica ano passado e que segue presa na Rússia desde o início do ano. 

Youtube WNBA

A jovem chinesa de 23 anos, Yueru Li, pivô do Chicago Sky na WNBA, promete ser uma das grandes jogadoras do torneio e tem a missão de ser a principal jogadora da equipe asiática. Já pela Bósnia, a MVP da temporada passada da liga americana, Jonquel Jones, pode tentar uma campanha histórica pelo país que escolheu representar em 2019, depois de se naturalizar Bósnia. 

As anfitriãs, que já foram campeãs em 2006, tentarão disputar o título novamente depois do vice-campeonato em 2018, e para isso também vão contar com o reforço de peso de Lauren Jackson, que volta depois de 6 anos de aposentadoria pra tentar o título em casa pelo seu país e disputar a sua 5ª Copa do Mundo, com 41 anos. A jogadora tem uma carreira de grande sucesso, tendo conquistado 3 vezes o prêmio de MVP pela WNBA, 2 títulos, e ser indicada para o Hall da Fama da liga americana.  

A seleção campeã do torneio, além do título, leva, também, uma vaga direta para as olimpíadas de 2024 em Paris. 

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