Por Maria Clara Silva
Desde março, devido a pandemia do coronavírus, o país vive uma situação atípica: isolamento social. O estado caloroso do Rio de Janeiro não pode dar “aquele abraço”, já que estamos em quarentena. Os profissionais dos serviços não-essenciais tiveram de aderir ao home office e adaptar à realidade do trabalho em suas casas, no entanto, como ficam os estagiários?
De acordo com os dados da Pnad Covid-19, versão especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) com foco na pandemia do novo covid-19 feita pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, o desemprego aumentou semanalmente e atingiu 10,9 milhões de pessoas ao término do mês.
Ainda segundo o IBGE, do total de trabalhadores ocupados, 13,2% trabalha remotamente, ou seja, home office e 17,2% foram afastados.
Como aconteceu com os profissionais formais e informais, os estagiários também sentiram o impacto. A oferta de estágio escassa, alguns salários reduzidos e outros dispensados. Aqueles que mantiveram seu emprego tiveram de se adaptar a essa nova realidade, uma vez que não poderiam perdê-la em meio ao caos vivido.
Jovens estudantes que equilibram os estudos ao estágio tiveram de reinventar o “novo normal”. Aulas online, diversos trabalhos que substituíram as provas presenciais e buscar aprender, de casa, o que é proposto no estágio. A carga horária aumenta, a produção é contínua e o local de paz se faz inexistente. A dificuldade com a conexão de internet. O problema com a renda. A falta de infraestrutura no lar. A saúde mental afetada!
Como agregar valor em uma situação anormal?
Com isso, entrevistamos Aline Pessanha, aluna do 7° período de Jornalismo da FACHA, cujo estágio é na comunicação interna da FQM – empresa da indústria farmacêutica.
E como anda a sua rotina de estágio durante a pandemia? Se quiser participar de uma reportagem, deixa aqui nos comentários.
FICHA TÉCNICA
Reportagem: Maria Clara Silva
Edição: Lira Machado
Editores Júnior: Bárbara Scarpa e Lira Machado