Café: aprenda 3 receitas fáceis e conheça a história da bebiba famosa

Por Isadora Teixeira e Rafaela Alves

Quer aprender a como dar um diferencial no seu café? Com as dicas abaixo, você vai potencializar o seu momento cafezinho, o prazer é garantido da hora que começa a fazer até o último gole! 

Café gelado

Foto: Vovó Palmirinha/ Facebook 
  1. Faça um café bem forte, para não ficar com gosto “aguado” no final 
  1. Pegue uma caneca e coloque vários cubos de gelo, não tenha medo de economizar  
  1. Adicione leite 
  1. Adicione o café  

 E pronto! Super fácil, né? Fica uma sobremesa bem bacana e refrescante. 

Espuma de Leite 

Foto: Nespresso 

Para deixar o café gelado ainda mais saboroso, vamos te ensinar a fazer uma espuminha de leite para adicionar por cima. 

  1. Pegue leite de caixinha gelado 
  1. Bata na batedeira até ficar bem consistente  

E se joga! Além dessa sugestão, você pode adicionar chantilly, canela, calda de chocolate… 

Café Cremoso (espuma cremosa)

Foto: Revista Seleções 
  1. 4 colheres de sopa de café solúvel 
  1. 4 colheres de sopa de Xilitol 
  1. Adicione, em média, 10 colheres de sopa de água bem quente 
  1. Misture até dissolver  
  1. Depois, bata na batedeira por 10 minutos, até ficar com uma consistência bem cremosa. 

O bacana dessa receita é que o café cremoso pode ser consumido quente ou gelado, dos dois modos fica mega saboroso! 

HISTÓRIA DO CAFÉ: SUA ORIGEM E O INÍCIO DAS CAFETERIAS 

A origem do café é incerta, já que não há registros oficiais, mas existem especulações sobre a sua descoberta. Sabe-se que a planta do café é nativa das regiões altas da Etiópia (Cafa e Enária), e que foi descoberta por volta de 575 d.c. por pastores etíopes. Apesar de ser nativa da Etiópia, a planta foi cultivada na região da Arábia. A bebida café foi nomeada como Kahwah ou Cahue, que tem o significado de “Força”. 

Uma das lendas sobre a origem do café diz que um pastor de ovelhas percebeu que seu rebanho estava com um comportamento diferente, mais animado, depois de ter consumido a planta do café. Depois disso, o pastor mostra a planta para um monge religioso, que desaprova o seu uso o chama de “trabalho do diabo”, mas depois de jogá-la na fogueira, sente o cheiro dos grãos moídos e dá uma segunda chance para a bebida. Uma outra versão diz que o monge aprovou o uso da planta, e por causa de seu efeito energético, passou a beber nos dias de reza.  

As cafeterias se tornaram populares com o passar do tempo, e estão presentes em quase todos os lugares. Existem as regionais mais recentes, outras mais históricas de centros de cidade, e a popular Starbucks, um símbolo do café americano. Após séculos da comercialização e exportação do café ao redor do mundo, a primeira cafeteria do mundo, a Kiva Han, foi criada em 1475 na Turquia.  

Quando a bebida preta chega no Ocidente, ela começa a se tornar como a vemos hoje. Foi em 1615, em Veneza, que ela chegou atraindo os olhares dos europeus e do músico Bach, que escreveu entre 1732 e 1735 “A Cantata do Café (Kaffeekantate)”, em homenagem à bebida. Com isso, o café foi se relacionando aos músicos, artistas e às reuniões sociais. Em seu início na Europa, o café foi considerado uma bebida luxuosa e excêntrica, e logo foi tachado de herege pelos religiosos católicos.

A Cantata do Café, de Johann Sebastian Bach

As cafeterias vão se desenvolvendo e ganhando força no século XVII com o Iluminismo e o período que antecede a Revolução Francesa. Esses espaços tornam-se o local para o compartilhamento das ideias que estavam prestes a revolucionar a época. A Europa também vivia o período da Primeira Revolução Industrial, e a partir desse momento foram construídas máquinas de fazer café a vapor.

VOCÊ CONHECE O CAFÉ MAIS CARO DO MUNDO? 

Crédito: Superinteressante 

Hoje em dia existem vários tipos de cafés ao redor do mundo, e alguns são mais caros que outros, devido sua raridade e modo de preparo. O café mais caro do mundo é o Kopi Luwak (Civet Coffee), que custa US$ 2.880 (dólares), que convertido em reais fica R$ 12.042,43 o kilo. O diferencial desse café é que ele é produzido dentro de um mamífero da Indonésia… O animal chamado Civeta engole os grãos do café e através de suas fezes os novos grãos são produzidos. Dentro do animal o grão passa por uma fermentação natural, que libera enzimas e ácidos específicos. Depois os grãos são higienizados e torrados. O sabor é diferenciado, com um leve gosto de frutas avermelhadas, baixa acidez e leve amargues.  

A CULTURA DE “SAIR PARA TOMAR UM CAFÉ”  

Hoje em dia as pessoas continuam saindo para tomar um café, mas de uma maneira informal. Alguns amam apreciar um café e usam esse momento para conversar com amigos e familiares. A advogada Cildelane Gimenes é uma dessas pessoas e comentou o significado desse momento para ela: “Eu sinto muito prazer em dar uma pausa no dia, parar, respirar e apreciar um café. Eu digo que é o meu momento. É realmente um prazer, seja em uma cafeteria ou em casa, mas na hora do café eu sempre dou uma parada e aprecio o momento”. Cildelane é moradora de Nilópolis, na Baixada Fluminense, e comentou sobre a cafeteria regional da sua cidade que costumava ir: “Antes da pandemia íamos no Amor e Café, quando ficava no centro de Nilópolis, mas atualmente está bem difícil encontrar um lugar agradável pra sentar e saborear um café”. O café favorito da advogada é o coado, apesar de gostar de todos. 

Cildelane e o marido em uma cafeteria/Arquivo pessoal 

O estudante de jornalismo João Gabriel Lira gosta de sair para tomar um café sozinho e também com amigos para colocar a conversa em dia. O estudante comenta sua experiência na cafeteria de sua cidade: “Tinha uma cafeteria na minha rua, chamada Hora do Sabor, que fechou por causa da pandemia, mas o café deles (puro mesmo) tinha o diferencial de ser caseiro. Era maravilhoso!”. 

 João e um amigo com seus cafés/ Arquivo pessoal 

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