Por Isadora Teixeira e Rafaela Alves
Quer aprender a como dar um diferencial no seu café? Com as dicas abaixo, você vai potencializar o seu momento cafezinho, o prazer é garantido da hora que começa a fazer até o último gole!
Café gelado

- Faça um café bem forte, para não ficar com gosto “aguado” no final
- Pegue uma caneca e coloque vários cubos de gelo, não tenha medo de economizar
- Adicione leite
- Adicione o café
E pronto! Super fácil, né? Fica uma sobremesa bem bacana e refrescante.
Espuma de Leite

Para deixar o café gelado ainda mais saboroso, vamos te ensinar a fazer uma espuminha de leite para adicionar por cima.
- Pegue leite de caixinha gelado
- Bata na batedeira até ficar bem consistente
E se joga! Além dessa sugestão, você pode adicionar chantilly, canela, calda de chocolate…
Café Cremoso (espuma cremosa)

- 4 colheres de sopa de café solúvel
- 4 colheres de sopa de Xilitol
- Adicione, em média, 10 colheres de sopa de água bem quente
- Misture até dissolver
- Depois, bata na batedeira por 10 minutos, até ficar com uma consistência bem cremosa.
O bacana dessa receita é que o café cremoso pode ser consumido quente ou gelado, dos dois modos fica mega saboroso!
HISTÓRIA DO CAFÉ: SUA ORIGEM E O INÍCIO DAS CAFETERIAS
A origem do café é incerta, já que não há registros oficiais, mas existem especulações sobre a sua descoberta. Sabe-se que a planta do café é nativa das regiões altas da Etiópia (Cafa e Enária), e que foi descoberta por volta de 575 d.c. por pastores etíopes. Apesar de ser nativa da Etiópia, a planta foi cultivada na região da Arábia. A bebida café foi nomeada como Kahwah ou Cahue, que tem o significado de “Força”.
Uma das lendas sobre a origem do café diz que um pastor de ovelhas percebeu que seu rebanho estava com um comportamento diferente, mais animado, depois de ter consumido a planta do café. Depois disso, o pastor mostra a planta para um monge religioso, que desaprova o seu uso o chama de “trabalho do diabo”, mas depois de jogá-la na fogueira, sente o cheiro dos grãos moídos e dá uma segunda chance para a bebida. Uma outra versão diz que o monge aprovou o uso da planta, e por causa de seu efeito energético, passou a beber nos dias de reza.
As cafeterias se tornaram populares com o passar do tempo, e estão presentes em quase todos os lugares. Existem as regionais mais recentes, outras mais históricas de centros de cidade, e a popular Starbucks, um símbolo do café americano. Após séculos da comercialização e exportação do café ao redor do mundo, a primeira cafeteria do mundo, a Kiva Han, foi criada em 1475 na Turquia.
Quando a bebida preta chega no Ocidente, ela começa a se tornar como a vemos hoje. Foi em 1615, em Veneza, que ela chegou atraindo os olhares dos europeus e do músico Bach, que escreveu entre 1732 e 1735 “A Cantata do Café (Kaffeekantate)”, em homenagem à bebida. Com isso, o café foi se relacionando aos músicos, artistas e às reuniões sociais. Em seu início na Europa, o café foi considerado uma bebida luxuosa e excêntrica, e logo foi tachado de herege pelos religiosos católicos.
As cafeterias vão se desenvolvendo e ganhando força no século XVII com o Iluminismo e o período que antecede a Revolução Francesa. Esses espaços tornam-se o local para o compartilhamento das ideias que estavam prestes a revolucionar a época. A Europa também vivia o período da Primeira Revolução Industrial, e a partir desse momento foram construídas máquinas de fazer café a vapor.
VOCÊ CONHECE O CAFÉ MAIS CARO DO MUNDO?

Hoje em dia existem vários tipos de cafés ao redor do mundo, e alguns são mais caros que outros, devido sua raridade e modo de preparo. O café mais caro do mundo é o Kopi Luwak (Civet Coffee), que custa US$ 2.880 (dólares), que convertido em reais fica R$ 12.042,43 o kilo. O diferencial desse café é que ele é produzido dentro de um mamífero da Indonésia… O animal chamado Civeta engole os grãos do café e através de suas fezes os novos grãos são produzidos. Dentro do animal o grão passa por uma fermentação natural, que libera enzimas e ácidos específicos. Depois os grãos são higienizados e torrados. O sabor é diferenciado, com um leve gosto de frutas avermelhadas, baixa acidez e leve amargues.
A CULTURA DE “SAIR PARA TOMAR UM CAFÉ”
Hoje em dia as pessoas continuam saindo para tomar um café, mas de uma maneira informal. Alguns amam apreciar um café e usam esse momento para conversar com amigos e familiares. A advogada Cildelane Gimenes é uma dessas pessoas e comentou o significado desse momento para ela: “Eu sinto muito prazer em dar uma pausa no dia, parar, respirar e apreciar um café. Eu digo que é o meu momento. É realmente um prazer, seja em uma cafeteria ou em casa, mas na hora do café eu sempre dou uma parada e aprecio o momento”. Cildelane é moradora de Nilópolis, na Baixada Fluminense, e comentou sobre a cafeteria regional da sua cidade que costumava ir: “Antes da pandemia íamos no Amor e Café, quando ficava no centro de Nilópolis, mas atualmente está bem difícil encontrar um lugar agradável pra sentar e saborear um café”. O café favorito da advogada é o coado, apesar de gostar de todos.

O estudante de jornalismo João Gabriel Lira gosta de sair para tomar um café sozinho e também com amigos para colocar a conversa em dia. O estudante comenta sua experiência na cafeteria de sua cidade: “Tinha uma cafeteria na minha rua, chamada Hora do Sabor, que fechou por causa da pandemia, mas o café deles (puro mesmo) tinha o diferencial de ser caseiro. Era maravilhoso!”.
