Foto de Capa: Marcello Casal Jr./Agência Brasil (04/11/2020)
Por Manuella Cavalcanti e Nathália Machado
Lançado pelo Banco Central em novembro de 2020, o Pix é uma nova forma de fazer pagamentos e transferências instantaneamente, além de ser gratuito para pessoas físicas e para quem é microempreendedor individual (MEI). O serviço se destaca do TED (Transferência Eletrônica Disponível) e do DOC (Documento de Ordem de Crédito), principalmente por funcionar a qualquer dia e horário, inclusive finais de semana. O Pix também pode ser utilizado para pagamento em estabelecimentos físicos, por meio de um QR Code gerado na maquininha da loja.
Para poder utilizá-lo, é necessário cadastrar uma chave – um apelido para a conta – através do aplicativo ou de outros canais de atendimento do banco escolhido pelo usuário, como Internet Banking ou terminais de autoatendimento. As opções de Chave Pix são número de telefone celular, e-mail, CPF/CNPJ ou uma chave aleatória.
Para o administrador, mestre em Economia Empresarial e professor da FACHA, Eduardo Amazonas, o Pix, até então, não possui desvantagens e é seguro: “O Banco Central monitora tudo. Quem movimenta a conta de uma vez só, a instituição fica atenta. Há uma fiscalização muito grande”. Ainda segundo ele, o Banco Central é a instituição com maior credibilidade do país e não pode ter o nome manchado, ficando a par de qualquer confusão.
No entanto, mesmo o Pix sendo considerado seguro, quando o assunto é finanças, é importante que os usuários fiquem atentos e tomem cuidados. Para isso, separamos algumas dicas do que não se deve fazer ao utilizá-lo:
1) Cadastrar a mesma chave em bancos diferentes.
Caso o usuário queira utilizar uma chave já cadastrada, ele deve realizar a portabilidade. Entretanto, é possível cadastrar várias chaves, diferentes, do mesmo tipo em um único banco.
2) Errar a chave na hora de transferir o dinheiro.
Como o Pix é um sistema de transações de forma instantânea, com liquidação em tempo real e irreversível, é recomendável conferir sempre o nome e o CPF do destinatário antes de efetuar a transação.
3) Pagar por uma transferência.
O Pix é disponibilizado gratuitamente para pessoas físicas até o teto de 30 transações por mês. Sendo assim, usuários, que se enquadram nesse critério, não pagam taxas de transferência no sistema.
4) Fornecer chaves com dados pessoais a estranhos.
Além do CPF, e-mail e número de telefone, o usuário pode gerar uma chave de código aleatória. Essa é a melhor opção para quem precisa receber transferências de desconhecidos e não deseja informar dados pessoais.
5) Ler QR Codes suspeitos
Na hora de efetuar um pagamento através de um QR Code, saiba se a pessoa ou estabelecimento é confiável.
6) Deixar o celular desprotegido
O sistema Pix não tem um aplicativo próprio, por isso, em geral, é necessário ter cuidado com serviços financeiros. Para isso, não utilize senhas fáceis e mantenha o telefone protegido com biometria.
Obrigado por esse conteúdo que explica as pequenas dúvidas que fazem parte do nosso cotidiano de pagamentos. Outra coisa importante notar é que já foi liberado pelo Banco Central outras maneiras de realizar PIX, desde QR Code até usando o cartão de crédito.
Recomendo a leitura do material que explica sobre o PIX com cartão de crédito, produzido pela mídia independente:
https://www.paguecontascelular.com.br/pix-cartao-credito/
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