Foto de capa: Rafael Cruz
Por Leo Bronstein
Uma das várias lendas que se expandiram nos tempos do esporte e do futebol, principalmente pelo seu jeito de jogar, foi Djalma dos Santos, mais conhecido como Djalma Santos. O ex-lateral-direito atou em quatro Copas do Mundo pela Seleção Brasileira. Além disso, defendeu camisas de peso como as do Palmeiras, Athletico Paranaense e Portuguesa de Desportos. Morreu em 2013, aos 84 anos, em decorrência de pneumonia grave e instabilidade hemodinâmica, culminando em uma parada cardiorrespiratória.

Nascido em São Paulo no dia 27 de fevereiro de 1929, Djalma dos Santos também assumiu papel de professor ao treinar jovens e crianças nas escolinhas de futebol de Uberaba (MG), alguns meses antes de sua morte. Ainda jovem, Djalma foi sapateiro e trabalhava na Parada Inglesa, bairro da cidade de São Paulo, quando sofreu um acidente de trabalho e teve sua mão travada por uma máquina. Mas as novas dificuldades em movimentar o punho não o afetaram no futebol.
Nos seus 16 anos de Seleção Brasileira, o então lateral-direito foi tido como uma verdadeira instituição da amarelinha, quando a defendeu de 1952 a 1968 e teve várias histórias magníficas. Em três ocasiões, foi escolhido o melhor do mundo na posição, nas Copas de 1954, 1958 e 1962. Ainda pela Seleção, participou de 100 jogos e marcou três gols.
Teve um início brilhante desde quando chegou à “seleção canarinho”, sendo fundamental nas vitórias do começo da Copa de 1954, na Suíça. Os três resultados positivos foram contra as seleções do Paraguai, México e Chile, quando ele teve as suas primeiras oportunidades de ser titular com a camisa amarela.
Mas, na mesma jornada, também apareceu um pouco o lado doloroso e amargo que até os craques possuem. Em um desses jogos, Djalma teve participação direta em um gol de bola parada contra a Hungria, nas quartas de final, ainda pela Copa de 1954, gol que levou o Brasil à eliminação com a derrota por 4 a 2.

No ano de 1948, Djalma vestiu o manto da Portuguesa de Desportos, time de São Paulo em que ele fez mais história durante a carreira, onde começou com apenas 19 anos. Tornou-se titular absoluto do clube por demonstrar sua força e técnica de jogar. Pela Lusa, realizou 510 jogos, marcou 33 gols e conquistou dois torneiros Rio-São Paulo, em 1952 e 1955. Djalma deixou o clube em 1959.

Ainda pelo futebol paulista, Djalma Santos teve o Palmeiras como o rumo seguinte na sua trajetória futebolística. Pelo Alviverde, manteve o sucesso jogando um futebol de alto nível. Atuou por lá já com 30 anos, quando também participou de mais uma Copa do Mundo. Djalma teve 498 jogos pelo Verdão, com 10 gols e sete títulos, sendo eles: Taça Brasil de 1960 e 1967, Robertão em 1967, Rio-São Paulo em 1965 e três Campeonatos Paulistas, em 1959, 1963 e 1966.

Pelo Athletico Paranaense, Djalma também contribuiu com o seu futebol de alto nível nos gramados mesmo só tendo conquistado, como título de maior relevância, o Campeonato Paranaense de 1970. Sua chegada ao Furacão se deu quando completou 39 anos de idade, porém demonstrou ao rubro-negro paranaense aquilo que sabia fazer desde garoto, jogar bola e ganhar. Devolveu ao Athletico os desejados títulos, pois o clube penava com um grande jejum de 12 anos sem uma conquista estadual.

Djalma Santos sempre estará dentro da história do esporte por ter mostrado e distribuído seu valor e talento dentro das quatro linhas para o povo que abraça o estádio e a paixão pelo futebol. Independentemente do que vier, o craque mundial da lateral-direita deixou lembranças e emoções eternas para a sociedade futebolística.
Títulos conquistados por Djalma:
Seleção Brasileira: bicampeão mundial em 1958 e 1962; Taça Oswaldo Cruz em 1955, 1956, 1958, 1961 e 1962; Taça Bernardo O´Higgisem em 1955, 1959 e 1961; e Taça do Atlântico em 1956 e 1960.
Portuguesa: dois Torneios Rio-São Paulo, em 1952 e 1955.
Palmeiras: Taça Brasil em 1960 e 1967; Robertão em 1967; Rio-São Paulo em 1965; e Campeonato Paulista em 1959, 1963 e 1966.
Athletico Paranaense: Campeonato Paranaense em 1970.
Muito bom, parabéns aos envolvidos, principalmente o Leo Bronstein!
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Muito bom, parabéns aos envolvidos, principalmente o Leo Bronstei!
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Relembrar esses ídolos é sempre fundamental para manter a lembrança viva, parabéns a todos os responsáveis pelo artigo!
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