Foto de capa: Rebeca Doin
Por Maria Carolina Fernandes
O judô fez sua estreia na primeira edição dos Jogos Paralímpicos em 1960, na Itália. Nas Paralimpíadas, é disputado por atletas com deficiência visual. Assim como nos Jogos Olímpicos, os lutadores são divididos em categorias de acordo com seu peso corporal.

Regras
As lutas têm duração de até cinco minutos e acontecem com quase as mesmas regras utilizadas pela Confederação Internacional de Judô, só modificando algumas delas. A principal é que, no judô paralímpico, o atleta já começa a luta em contato com o quimono do adversário. Quando os lutadores perdem esse contato, a luta é interrompida. A outra diferença é que não há punição para quem sai da área de combate.

Classificação no Judô
Além das divisões por peso, os judocas são separados em três categorias, de acordo com o seu grau de deficiência visual. São elas:
Categoria | grau de deficiência visual |
---|---|
B1 | Cegos totais ou com percepção de luz, mas sem reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância. |
B2 | Atletas com percepção de vultos. |
B3 | Atletas que conseguem definir imagens. |
Quadro geral de medalhas
O Brasil possui, no total, 22 medalhas paralímpicas:

Brasil em Tóquio 2020
Serão nove atletas que irão defender o Brasil nos Jogos Paralímpicos, sendo cinco no masculino e quatro no feminino.
O nome mais esperado é o de Antônio Tenório. Ele é tetracampeão olímpico (Atlanta 1996, Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008), medalhista de prata na Rio 2016 e bronze em Londres 2012.

Os outros lutadores serão: Alana Maldonado, Arthur Cavalcante, Harley Arruda, Karla Cardoso, Lúcia Araújo, Meg Emmerich, Thiego Marques e Willians Silva.
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