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Por Lucas Dantas
A segurança digital virou um tema muito importante nos últimos anos devido ao avanço frenético da tecnologia e a migração para uma era mais digital. Por isso, a FACHA reuniu a Coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda Renata Nogueira e a fundadora da Proteka Gabriella Borges em uma live no seu canal do Youtube, realizada no dia 1º de dezembro de 2021, para discutir os mitos e as oportunidades da segurança digital.
Gabriella começou o papo com uma apresentação de slides, mostrando como não é possível ter algo 100% seguro, pois a tecnologia é feita por seres humanos, e eles são suscetíveis a errar. Ela mostra ainda o fato do Brasil ser o país com o maior número de phishing na internet, e como a população não consegue identificar as notícias falsas que acabam gerando esses crimes cibernéticos. “A gente ainda está andando numa internet muito pouco protegida, e é por isso que precisamos entender cada vez mais para que possamos cobrar mais soluções práticas de segurança”, comentou.
Durante a apresentação foi exibida uma matéria do site tecnoblog mostrando que, em setembro deste ano, o Brasil sofreu com um vazamento que expôs mais de 400 milhões de dados pessoais, CNPJ de empresas e placas de veículos, deixando todos esses dados perceptíveis os quais poderiam ser encontrados por qualquer pessoa na internet, inclusive por cibercriminosos. Em fevereiro, também houve outro vazamento que incluiu mais de 100 milhões de números de telefone, inclusive os dos apresentadores William Bonner e Fátima Bernardes, além do Presidente da República Jair Bolsonaro. Essa exposição acaba deixando o criminoso livre para se passar por qualquer pessoa e aplicar o golpe.
Contando como foi parar na área de segurança, Gabriella diz que escrevia em um diário, mas que sua mãe não tinha uma reação muito boa ao ler coisas que só estavam ali. Então, ela começou a escrever em códigos, fazendo com que sua mãe parasse com o hábito. Além disso, a fundadora da Proteka credita a Ygor Parreira o principal motivo dela ter se tornado a profissional que é hoje: “Dei a sorte de ter um dos melhores profissionais no nosso país, trabalhando na mesma empresa que eu. Ele me ajudou muito, ele me ensinou a pesquisar, e a profissional que eu sou hoje realmente se deve a ele”, afirmou. Ela ainda cita como a área de segurança foi, e ainda é, uma área muito difícil, não só pelo machismo presente nela, mas pelo fato de ser uma área bastante agressiva por causa de ataques hackers.
A história da criação da empresa vem de alguns anos atrás, quando ela sofreu um acidente de carro e começou a frequentar diversos eventos. Em um desses eventos, Gabriella diz que encontrou uma pessoa que possuía uma ideia de um projeto para crianças, e com base nisso, ela foi criando aos poucos a Proteka, empresa para guiar crianças e adolescentes para o uso responsável das tecnologias. Sua empresa nasceu para trazer conscientização de verdade e mudança do comportamento do usuário, segundo ela.
Assista à live aqui: