Você já sentiu tensão pré-TCC? Evento na FACHA aborda preparação para o TCC  

Foto de Capa: Lucas Furtado Isaias

Por Sabrina Freitas

No dia 28/04 ocorreu uma palestra no auditório, que também foi transmitido em live no canal da faculdade no Youtube, sendo mediada pelas professoras Maria Paulina, coordenadora do núcleo de TCC e Iniciação Científica, e Ana Paula Goulart do curso de jornalismo. O evento foi chamado ‘’Quem tem medo do TCC?” e tinha como ideia inicial tirar a tensão acerca do assunto gerado na reta final do curso.   

As professoras enfatizaram o fato do TCC não ser um momento de aprendizado, mas sim de por em prática, organizar, trazer reflexões das mais diversas leituras, juntamente com todo aprendizado adquirido durante a trajetória do curso e incentivaram os alunos a perceberem que o TCC não é só coisa ruim, tem também seu lado positivo, sendo sua primeira pesquisa científica acadêmica. 

Após a introdução, a professora Ana Paula ressaltou a importância da organização junto com seu orientador, e pediu para que não fujam dele, pois ele está ali exatamente para auxiliar nesse ritual de passagem e encerramento de um dos ciclos mais importantes na vida do estudante. A professora de cinema Nívea Faso, que estava na plateia, deu sua opinião sobre o assunto e saiu em defesa dos alunos, mostrando o outro lado, que é quando o orientador não dá espaço para comunicação com o aluno e, é claro, obteve uma salva de palmas de toda plateia.   

Fotos: Lucas Furtado Isaias

Elas apresentaram também todas as etapas primordiais do TCC1. Desde a definição do tema, até o referencial teórico e lembram que não só o projeto, mas o cronograma tem e deve ser viável para o aluno, ele precisa ser sincero consigo mesmo e com suas limitações.   

 Uma dica importante dada por elas é de se fazer a introdução depois das pesquisas, hipótese e objetivos do projeto já estarem prontos, pois são o corpo do texto, e então ajustar a introdução de acordo com o que já foi decidido.  

Indo para o TCC2, já apresentaram os 4 Ps essenciais para a execução do projeto, sendo eles:  Pesquisa, Planejamento, Persistência e Paixão pelo seu tema.  Outra pauta comentada por elas, foi a importância da definição da metodologia usada. Seja análise do discurso ou entrevista, são elas que vão dar a narrativa à sua tese, e apresentaram a necessidade da teoria e prática caminharem lado a lado.  

  Abrindo para as perguntas, os alunos da plateia questionaram o papel do orientador na hora dos recortes, quando o orientando não tem a visão tão ampla sobre o assunto. Segundo a professora Maria Paulina, “essa é uma das questões mais difíceis quando o aluno começa a fazer o projeto. O tema vem na cabeça dele uma forma muito ampla, a gente chama de assunto. No início você tem aquele assunto bem amplo, bem vago na sua cabeça e o trabalho de delimitar. E a gente não pode delimitar, porque tem que ser um exercício intelectual do aluno, então a gente tem que ir conduzindo esse aluno e dando a ele sugestões”. 

Para encerrar o bate-papo, a plateia demonstrou incerteza na escolha do tema e teve como resposta das palestrantes: converse, leia, exponha, debata sobre seu tema, adquira novas visões e linhas de raciocínio sobre o assunto, e além de tudo tenha paixão pelo que vai escrever, pois sempre flui mais fácil.  

Você pode assistir o evento, na íntegra, aqui:

  

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