Foto de Capa: Lucas Furtado Isaias
Por Lucas Furtado Isaias
A disciplina de Núcleo de Prática Jurídica II (NPJ II) do curso de Direito teve o encerramento do semestre letivo com um júri simulado. Presidido pelo professor Caio Padilha, os alunos do curso tiveram a oportunidade de praticar os papeis existentes em um tribunal. O julgamento teve cerca de uma hora e meia de duração e na pauta um assassinato que ocorreu em Petrópolis. Na simulação, a pessoa foi condenada a mais de 14 anos de prisão em regime fechado.
A reprodução do júri se aproximou do que é realizado na Justiça com a escolha dos jurados para o Conselho da Sentença, a argumentação da acusação e da defesa e a deliberação da sentença. O clima foi de tensão durante a fase de depoimentos. A acusação argumentou que o réu cometeu um crime gravíssimo e deveria ser punido. Já a acusação, mesmo não negando que ele seja o autor do delito, afirmou que a família era viciada em drogas e que o cenário familiar o influenciou no caso.
Antes foi realizado um sorteio para a definição do júri com membros da plateia e seis foram escolhidos para acompanhar a sessão na função. As regras foram as mesmas de uma definição de júri com votos escritos e secretos e sem possibilidade de conversas ou uso de aparelhos para evitar interferências na decisão que não sejam dos promotores.
O professor relatou a felicidade de poder realizar a atividade e também da importância da simulação para os alunos poderem conhecer, de maneira prática, como funciona um júri. Caio elogiou a proximidade que os alunos conseguiram trazer na simulação com o que é visto nos tribunais.
