Arte da Capa: Marcelo Cinelli
Por Yago Souza
Letícia de Almeida Redondo Kato, atleta de karatê, 16 anos, ganhou medalha de prata nos jogos Sul-americanos da juventude, na Argentina, em Rosário, no dia 4 de maio. Pela seleção brasileira, na categoria júnior 16/17 anos, no peso -63kg.

Letícia com sua medalha de prata/ foto: William Lucas
Começou no esporte aos 6 anos de idade, na escola, pois sua mãe queria alguma ocupação para a filha à tarde, então decidiu inscrevê-la em diversas aulas experimentais. Na primeira, Letícia conheceu o karatê, e diz que “posso dizer que foi amor à primeira aula”, após essa, ela acabou não indo nas outras.
A atleta treina karatê de segunda a sexta, de duas a três horas por dia, e o treino físico de segunda a sábado, de uma a uma hora e meia. Treina com o sensei Sidnei Maciel, na associação Yokohama, em Joinville, Santa Catarina.
Após a seletiva nacional, onde foi campeã, sendo convocada para fazer parte da seleção brasileira, desde os 12 anos de idade. Ficou extremamente honrada esse ano, por fazer parte do time brasil, nos jogos sul-americanos.

Leticia diz que a seleção de karatê brasileira é extremamente forte, com técnicos experientes e atletas de alto nível, sendo na América, um dos principais adversários para os outros países.
A jovem admira a trajetória de muitos atletas, como Valéria Kumizaki, mas diz não querer se comparar a ninguém, e sim escrever sua própria história.
O esporte trouxe para ela diversas coisas, como disciplina e foco, viagens para diversos lugares, ganhou amizades e teve oportunidade de conhecer Arnold Schwarzenegger, Rebeca Andrade e Guga. Segundo Letícia, “essas são coisas que se eu não tivesse no karatê, não teria oportunidade de fazer”.
Em abril, a atleta participou do sul-americano, em Guayaquil, no Equador, conquistando terceiro lugar, garantindo sua vaga no pan-americano, que será no México dia 22 a 28 de agosto, sua participação é de extrema importância, pois classifica para o Mundial, que será na Turquia, cidade de Konya. O Mundial é algo com que vem sonhando há anos. Como os custos são altos, a atleta está fazendo uma vaquinha, com o intuito de arrecadar dinheiro para os custos de voo, alimentação e a translado no México.
