Por Maya Coelho e Kacieny Monteiro

Em 02 de abril, é comemorado o Dia Internacional Do Livro Infantil. Criado pela International Board on Books for Young People – IBBY em 1967, para homenagear Hans Christian Andersen, autor conhecido por suas adaptações de fábulas voltadas ao público infantil. Se você conhece O Patinho Feio e a Pequena Sereia, já está por dentro das obras de Andersen. 
 
 O escritor também dá o nome ao prêmio conhecido como Nobel da literatura infantil. O prêmio Hans Christian Andersen é o ponto alto da série de eventos acontecidos no mês de abril para comemorar o dia internacional do livro. 
 
 No Brasil, alguns escritores trouxeram o prêmio Hans pra casa como: Lygia Bojunga em 1982, Ana Maria Machado em 2000 e o ilustrador Roger Mello em 2014. 

 Em cada edição prestam-se homenagens aos escritores do mundo inteiro. No ano de 2016, Monteiro Lobato foi o homenageado do evento, acompanhado de um cartaz feito pelo cartunista Ziraldo, autor de Menino Maluquinho. O texto foi escrito por Luciana Sandroni, vencedora do prêmio Jabuti por Minhas Memórias De Lobato (1998). 
 
O dia do livro infantil é comemorado no Brasil, também em abril, mas no dia 18 em homenagem ao nascimento de Monteiro Lobato. 
 
Agora que já sabemos a história, por que não aproveitarmos o dia do livro infantil, apreciando juntos com nossos pequenos, grandes obras nacionais que separamos por faixa etária para vocês?! 

De 2 a 4 anos

Os Fantásticos livros voadores de Modesto Máximo, de William Joyce, da Editora Rocco. É um curta-metragem de animação vencedor do Oscar em 2012, logo foi transformado em livro. A obra alcançou o primeiro lugar na lista dos mais vendidos do The New York Times, é uma comovente declaração de amor à literatura. 

Amoras, de Emicida, da Editora Schwarcz – Companhia das Letras. Em seu livro de estreia, Emicida conta de forma simples e poética, o que é ser e se reconhecer sendo alguém, em um mundo tão grandioso.  

  5/7 anos

Sou Indígena e Sou Criança, de César Obeid, da Editora Moderna. O protagonista é uma criança indígena. E como toda criança, ela cria e inventa, mas tem a natureza como palco de suas melhores histórias. 

Quem Disse?, de Caroline Arcari, Editora Caqui. Quem faz as regras e divide meninos e meninas? Neste livro vamos descobrir que lugar de criança é se divertindo e experimentando as possibilidades de ser. 

Poemas da Minha Terra Tupi, de Maté, da Editora Brinque-Book. Com ilustrações da própria autora, o livro celebra, com histórias, cor e alegria, o significado de muitas palavras e expressões que usamos no dia a dia. São palavras que falam da paisagem, dos bichos, das plantas e do jeito de ser da gente daqui. 

Nós de axé, de Janaína de Figueiredo, da Editora Aletria. A história é de uma menina que, deitada aos pés de uma árvore sagrada, recebe uma fitinha colorida de presente. Traz discussões sobre a cultura afro-brasileira. 

7/9 anos

Como eu cheguei aqui?, de Philip Bunting, da Editora Brinque-Book. Para responder a essa pergunta, o livro traça a sua história desde o Big Bang (teoria que explica a origem do universo). Com muita graça, humor e simplicidade, o autor começa a apresentar a formação das estrelas, do sistema solar, do planeta Terra, dos primeiros seres vivos até chegar ao leitor. 

Caderno de rimas do João, escrito por Lázaro Ramos e ilustrado por Maurício Negro, da Editora Pallas. Uma obra encantadora, que convida o/a leitor/a à brincadeira de rimas com as palavras, pelo caderno de um menino que se descobre poeta. 

O pequeno príncipe preto, de Rodrigo França, da Editora Nova Fronteira. Uma belíssima obra que traz questões sobre as relações humanas, cooperação, respeito, amizade e ancestralidade. 

Caderno sem rimas da Maria, de Lázaro Ramos, da Editora Pallas. O livro traz uma linda menina que inventa palavras para explicar seus sentimentos e pensamentos. Essa obra de Lázaro Ramos será mais uma oportunidade para reflexão sobre as coisas que a gente fala, as palavras que queremos guardar e as que queremos deixar de lado. 

9/12 anos

Diário de Pilar na África, de Flávia Lins e Silva, da editora Pequena Zahar. Pilar se aventura pelo continente africano, conhecendo sua riqueza cultural. A história conduzirá nossos/as leitores/as a muitas regiões africanas, da Nigéria a Angola. Do outro lado do Atlântico, conhecerão Fummi, uma princesa iorubá. 

  Nós – Uma antologia de Literatura Indígena, organização de Maurício Negro, publicado pela Companhia das Letrinhas. É um livro que apresenta uma série de mitos ancestrais oriundos de diferentes etnias dos povos originários. As narrativas tratam dos mais diversos temas, desde mitos de origem à histórias de amor impossível.

Extraordinárias mulheres que revolucionaram o Brasil, de Duda Porto de Souza e Aryane Cararo, editora Seguinte. Iluminando os nomes femininos da nossa história, a obra traz um compilado com as mais poderosas e importantes mulheres do Brasil.

Tchau, de Lygia Bojunga, da Editora Casa Lygia Bojunga. O que costumamos chamar de “um livro imperdível”! Um clássico da literatura brasileira, traz quatro histórias que provocam conversas sobre amor, amizade e capacidade de criação. 

Segue a dica e senta que lá vem a história!