Foto de capa: Rebeca Doin
Por Lucas Furtado Isaias
Tiro Esportivo
Um dos esportes mais tradicionais da história dos Jogos Olímpicos também está na Paralimpíada. O tiro esportivo está na programação desde Toronto 1976 e hoje é disputado em provas masculina, feminina e mistas. As provas são com pistolas e carabinas de ar e podem ser feitas em três posições: em pé, deitada ou ajoelhada e nesta edição serão 13 provas em 7 dias de competição. É um esporte que o Brasil não tem tradição, mas que tem um brasileiro lutando para fazer história na modalidade: Alexandre Galgani que estará na prova de rifle de ar 10m misto. As provas mistas nesta modalidade são com atletas homens e mulheres competindo.
Os atletas de deficiência física nos membros superiores e inferiores participam das provas que têm um número variável de 20 a 120 tiros e em distâncias que variam de 10, 25 e 50m. As qualificações são feitas e os competidores precisam ter a pontuação mínima nos torneios qualificatórios. Os campeonatos em que houve disputa de vagas foram o World Shooting Para Sport Championships 2018 e 2019 e World Shooting Para Sport World Cup 2018, 2019 e 2021. Ao todo foram 154 vagas distribuídas.
O esporte tem regras similares ao tiro olímpico. São dois tipos de armas usadas, o SH1 que não requer o suporte e o SH2 que necessita de um auxílio para a arma. No rifle, temos as competições 10m stranding SH1 (masculino e feminino), 10m prone misto (SH1 e SH2), 10m standing SH2 (misto), 50m prone SH1 (misto), 50m 3 posições SH1 (masculino e feminino) e 50m prone SH2 (misto). As competições de 10m são feitos com rifles de ar. Na pistola: 10m SH1 (pistola de ar – masculino e feminino), 25m SH1 (esportiva – mista) e 50m SH1 (pistola – misto).


Programação
Todas as provas serão realizadas no Asaka Shooting Range e teremos entrega de medalha em todos os dias de competição. Serão 13 ao todo. Confirma a programação da modalidade:

Tiro com Arco
O tiro com arco é um dos esportes mais tradicionais da história do esporte e tem sua participação nos Jogos Paralímpicos, de maneira ininterrupta, desde Roma 1960. O objetivo está em acertar uma flecha o mais próximo possível do alvo e fazer a maior pontuação em uma distância de 70cm. O Brasil terá representantes em todas as provas femininas e masculinas e na W1 para mistas.

Regras de disputa
As regras são exatamente iguais às do esporte olímpico e permitem a participação de amputados, paralisados, paralisados cerebrais, atletas com doenças disfuncionais e progressivas, lesionados da coluna ou com múltiplas deficiências. A qualificação vem dos torneios que ocorreram para competidores das Américas e Ásia, da World Para Archery Championships, World Qualification Tounament, convidados por uma comissão bipartite para os torneios e atletas do país sede. Cada país só pode ter três classificados por prova.

Nesta edição dos Jogos Paralímpicos há três tipos de provas, todas com versões masculina, feminina e misto: W1, Compound Open e Individual Recurve. As diferenças são para os atletas que participam destas provas. O W1 é para atletas com deficiência grave e o Open para atletas com deficiências em um ou dois membros. Ela é dividida em duas categorias: arco recurvo e arco composto.
É um esporte bastante abrangente e que terá mais uma vez destaque no programa olímpico com nove eventos e o Brasil terá a oportunidade de poder fazer história assim como ocorreu na Olímpiada.
Brasil em Tóquio
Segundo a Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTArco), o Brasil estará representado na modalidade por Helcio Perillo (W1 Masculino), Rejane Silva (W1 Feminino), Fabíola Dergovics (Recurso Feminino Open), Andrey de Castro (Composto Masculino Open), Jane Gögel (Composto Feminino Open) e Heriberto Roca (Recurvo Open Masculino). Helcio e Rejane também representarão o país na W1 mista.
Programação
Todas as provas serão realizadas no Dream Island Archery Park. Na nossa matéria introdutória você pode ver todos os locais de competição, basta clicar aqui.
Teremos disputas de medalhas a partir do segundo dia de competição. Confira a programação:


